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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Filme: Superman (2025)

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CONTÉM SPOILERS

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Você procura um filme de super-herói? Procura um filme de ação? Procura um filme com bom roteiro? Procura um filme coeso, consistente e com evolução na história?

Então você vai gostar desse filme.

Isso mesmo. Superman, o primeiro super-herói de todos. O carro chefe da DC, o maior herói de todos. E agora é o escolhido para o ponto inicial do novo DCU.

Não poderiam ter escolhido herói melhor, personagem melhor. Por toda sua história, trajetória e o que representa.

Sim, sabemos que o segundo filme do Esquadrão Suicida, assim como a série do Pacificador (que é uma continuação do filme) estão inseridos nesse nodo DCU. Porém, ainda sim, oficialmente Superman é que de start nessa nova era.

E vou falar, precisava. Depois de tantos filmes e séries ruins das editoras, Superman chega para nos dar fôlego. Nos dar um respiro. E porque não nos dar esperança (já que é isso que ele sempre representou) nas continuações dos universos de adaptações de HQS.

Esse filme é puro Super-Homem. Tudo está ali. Bem representado. Sem nada forçado ou distorcido. Super-Homem clássico. Mostrando que quando é bem feito, bem adaptado há sim espaço para essas questões nos dias atuais.

O que é o Super-Homem? Um estrangeiro. Sim fazendo analogia aos imigrantes da época, que sofriam preconceito. Super mostrou que ele é igual aos outros. Nascendo aqui ou vindo de fora, todos são iguais. Todos tem sentimentos, sonhos, medos, fome, trabalham, tem dúvidas, gostam de bandas, etc...

Mostrando que quem vem de fora não veio aqui nos governar ou tomar nosso lugar. Veio somar. Que sozinho você não consegue resolver tudo. Não importa o quão super você seja, precisará de ajuda.

Super, é claro, é o principal, por isso é o personagem mais desenvolvido. No decorrer do filme vemos suas camadas, muitas vezes nos identificamos com ele. E tudo isso ocorre normalmente, no devido tempo.

Os demais personagens, também são muito bem adaptados. Uns tem mais destaques do que os outros e é normal.

No filme nós temos o Super clássico. Se preocupando com propriedade pública. Salvando animais. Não matando ninguém, não importa o quanto sofra na luta, ou seja não abandona seus princípios.

As críticas sociais inseridas são bem contextualizadas. Não é anda enfiado goela abaixo. Nós temos ali fake News. Temos guerras. Manipulação da mídia.

Mostrando macacos hate, na net. Deixando claro a crítica.

Lex Luthor está ótimo. Toda sua genialidade em pauta. O famoso discurso de músculos vs inteligência. E sua inveja. Uma emoção humana. Mostrando que não importa o quão ele seja inteligente ainda sim é humano, e escravo de sua emoção.

Lex nos mostra que o maior inimigo do homem é o homem. Por causa da inveja ele quase destruiu tudo. Enquanto que o alien, o imigrante, salvou. Mostrando novamente que não difere se é natural da região ou imigrante, são iguais. Ambos podem acertar e ajudar ou errar e atrapalhar.

Até a Eve, que nos passou a mensagem de ser uma crítica a atualidade, de pessoas fúteis que só vivem postando e em redes sociais, surpreende.

Os demais heróis tem seu momento de brilhar, sem ofuscar o principal.

A Lois Lane tem seus momentos, ficamos conhecendo mais camadas dela. Sua evolução, até no final ela dizer que ama. E a química entre o casal ficou bem convincente. Não há anda artificial ali.

Krypto está ali para alívio cômico. Ainda sim é um bom personagem. Ela nos faz ver Clark mais humano. Quem teve ou tem cachorro sabe exatamente que é daquele jeito. A desobediência, a bagunça, as brincadeiras.

No Super nós temos mais seu lado humano do que herói. Nós vemos ele amando, brigando com a namorada. Cometendo equívocos. Se descontrolando sob pressão. Tendo conselho dos pais. Errando. Exatamente igual a um humano.

Nós começamos o filme com Clark achando que seus pais são de Krypton. E no final quando fala para rodar o vídeos de seus pais, são os da Terra. Ele finalmente achou seu lugar, percebeu que seus pais de verdade são os terráqueos. Os acolheram, criaram, educaram, cuidaram.

Mostra ele mais maduro, não agüentou uma entrevista, e depois decidiu dar a entrevista.

Seus pontos chave, quando grita “pessoas iam morrer”, ele agiu sem pensar muito, para proteger e salvar. Isso é Super-Homem puro. Clássico. Raiz.

Esse filme é sim colorido. Leve. Para todas as idades e família. Mas é isso que é o Super-Homem.

É quase um cafona, por usar uniforme colorido. Cueca por cima da calça. Mostrar valores já quase perdidos como bondade, honra, amor, família.

Lembrem-se. A idéia de super-herói é isso. È ser cafona, mas ao mesmo tempo nos passar mensagens. Nos inspirar.

Super-Homem não tentou se provar o mais forte, em momento nenhum. Ele tentou se provar humano. Tentou ser aceito. Não só pela humanidade, mas principalmente por ele mesmo. Se auto-aceitar. Ele tentou se provar digno, bom, honrado. Um verdadeiro herói.

E é isso que o filme resgata. A essência. A criação. O que HQ e heróis são.

Mas o Batman blá blá blá. Não jovem. A DC Comics é assim, os personagens usam cueca por cima da calça. Uniformes coloridos. Nomes com cores (Gladiador Dourado, Gavião Negro, Besouro Azul, Lanterna Verde, etc...). Histórias bobas do tipo enfrentarem dinossauros ou o Papai Noel.

E não tem problema nenhum nisso desde que as histórias sejam boas. E essas histórias mais sem noção, mais bobas, são para divertir mesmo.

Achar que tudo tem que ser sombrio e sem cor igual um anti-herói ou Snyderverso ou Injustice + confronto com Mortal Kombat. É errado.

Você pode ter sua preferência e tudo bem, mas achar que tudo deve ser assim é errado. É não conhecer o personagem, nem a editora, nem as décadas de vida do Super.

Eu falo sem dúvida nenhuma, é um dos melhores filmes que já assisti. 

Filme – O Renascimento de Mothra 3 (1998)

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CONTÉM SPOILERS

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Já aviso que esse é um filme que não gostei porque ele tem viagem no tempo e eu odeio qualquer coisa que tenha essa temática.

Porém, isso é um gosto pessoal e não é válido para a análise. A análise em si é sobre o filme, imparcialmente.

A viagem no tempo aqui é joga sem pé nem cabeça. Simplesmente para tentar dar uma diversificada na trilogia. É o único motivo que consigo imaginar.

Porque não faz sentido. Querer utilizar esse recurso sem pensar na repercussão que poderia ter na história. Simplesmente utilizado de forma banal. E adivinha só, não serviu para nada, voltou ao passado, mudou a história, depois tudo ficou como antes. Ou seja, foi só encheção de linguiça.

Mas vamos lá, é um filme para fechar a trilogia e provavelmente queriam encerrar com chave de ouro, trazendo um monstro poderoso de volta, o King Ghidorah.

E ele faz jus ao título de forte. Da muito trabalho ao Godzilla e agora a Mothra Leo.

Só que... Quiseram colocar tanta coisa que ficou uma salada...

Tem a viagem no tempo. Tem as três irmãs, com suas questões. Tem um núcleo familiar, ou seja, mais humanos e crianças.

Não tem temática ambiental, a mensagem aqui poderia ser sobre núcleo familiar. Primeiro porque as três irmãs resolvem algumas questões. Segundo porque a família principal humana tem a questão do menino que não vai a escola e no decorrer do filme ele desenvolve coragem para as coisas, união de buscar os irmãos, os pais também vão atrás. Então podemos ver tudo isso de fraternidade, apoio familiar, coragem, superação.

E temos King Ghidora fazendo uma redoma onde sequestra crianças, simplesmente sem explicação nenhuma. Seria alimento? Mas apenas crianças? Não faz o menor sentido, está lá só para forçar roteiro.

E o que me incomodou também foi todos viram a redoma e sabiam que as crianças estavam lá. Mas não foi exército, policia, nem nada. Apenas o casal comum, principal. Outra coisa sem nexo.

A batalha de monstros foi legal. Deu dó da Mothra, King realmente faz jus ao monstro que é. Mas só isso não salvou o filme.

Da trilogia esse foi o pior pra mim.

Filme – O Renascimento de Mothra 2 (1997)

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CONTÉM SPOILERS

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Seguindo a linha da franquia Godzilla, (claro é um filme a parte, mas pode ser considerado dentro do universo), tem a temática batalha de monstros gigantes e conscientização.

No primeiro filme, era em terra (desmatamento, exploração de minérios, erosão, etc.). Aqui é o mar. Esgoto, poluição, lixo, material radiativo, etc...

Não é nenhum filme magnânimo, mas eu gostei bastante dele. Um pouco maçante até chegar no clímax, mas ele nos da elementos interessantes. Legais, na verdade, para simplesmente assistirmos por diversão e curtir.

Dagahra, o monstro da vez é uma criatura adormecida. Ele foi criado por uma civilização antiga justamente para combater a poluição e deixar tudo limpo. Daí com a alta poluição nos dias atuais ele acabou despertando.

E fora de controle!

Aí começa toda a trama. Para variar sempre há crianças ou alguns adultos da vez envolvidos. Dificilmente autoridades.

Surge um templo antigo, bem protegido, que precisa ser explorado.

Mothra não consegue vencer Dagahra e acaba evoluindo. Outras formas e poderes.

Desde o início da franquia de monstros / Godzilla, nos anos 50, já houveram diversas Mothras. Mas essa é de longe a mais poderosa. Digna de título de protetora da Terra. Capaz de enfrentar até mesmo o Rei dos Monstros, se assim quiser.

Toda essa evolução e batalha são no final e foi dinâmico. Prende sua atenção. O problema é que para chegar até aí temos que passar por partes maçantes, como por exemplo, a Mothra debilitada em cima do templo enquanto os adultos bandidos dentro do templo caçam as crianças...

Não são coisas ruins, tudo faz parte do contexto, mostra que eles corruptos iriam causar a desgraça para eles mesmo, enquanto crianças puras conseguiram o que precisava. Afinal era uma espécie de “templo mágico”.

O problema foi que quando assistimos um filme de monstros, queremos sim ver uma boa história, mas mais especificamente queremos ver batalhas de monstros. Essas outras narrativas precisam ter, mas em menor duração.

O filme não me arrependo de ter assistido. Não foi ruim. E tem as mensagens dentro dele.

- Poluição e proteção

- Adultos gananciosos e/ou corruptos, causam a própria desgraça.

- As crianças são o futuro.

- Necessárias medidas urgentes.

- Evoluir e mudar é necessário, principalmente em pensamento e atitude

Filme - Capitão América: Admirável Mundo Novo

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CONTÉM SPOILERS

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Ross para Sam: “- Você não é Steve Rogers”

Começo com essa citação, porque é justamente isso que o filme nos mostra e quer reverter. Todos sabemos que Sam não é o Steve. E a idéia é justamente essa. A passada de manto.

Isso serve para nós, fãs da Marvel e HQs. Parar de nostalgia. Precisa seguir em frente, evoluir. Steve Rogers é o que é e nunca será esquecido, será honrado. A mudança é necessária.

Logo no começo do filme já temos comentários políticos e raciais, nos mostrando como esse filme será tenso.

E no decorrer de tudo nós ainda temos uma corrida armamentista com o Adamantium, conspiração e espionagem. Tudo isso podendo causar uma guerra, uma grande guerra.

E no meio de tudo isso está Sam, o novo Capitão América. Que não entende porque foi escolhido para ser o sucessor. Onde muitas vezes duvida de si mesmo. Questiona a si mesmo e questiona a decisão de Steve, em escolhê-lo.

Vemos suas camadas, seu personagem sendo desenvolvido e amadurecendo.

Ross também é um ótimo personagem. Toda vez que aparece ele rouba a cena, isso por não sabermos quem ele realmente é. Quem conhece Ross dos quadrinhos sabe que é imprevisível. Ele poderia estar realmente em redenção, arrependido, ou poderia ser um autoritário e dar uma ordem absurda a qualquer momento.

Porém fica claro que o filme deixa essa dualidade nele. Ele ainda é o cara com erros e que ainda comete erros. Mas também é o cara que tenta consertá-los e compensar por eles. Também é uma grande evolução para o personagem.

E nós temos sim personagens ruins, mal aproveitados. O Líder, pelo amor né. A Viúva Negra tanto faz. E a secretária informante mal é lembrada.

E claro o filme tem cenas ruins, como Ross ficando irritado com o fone, era só tirar ele. Aquela Prisão do Líder. Bradley continuar preso mesmo depois de inocentado, entre outras coisas


Esse filme é como um recomeço do Universo Marvel, porque digo isso? Porque ele pega elementos de toda sua história até o momento. Temos alíos filmes Hulk, Guerra Civil, Ultimato, Eternos, Pantera Negra, entre outros, assim como séries Falcão e Soldado Invernal.

Todos esses eventos repercutem aqui e claro o filme da uma nova direção, um norte, com a passada de manto, aprovação e criação dos Novos Vingadores.

Ah, outra coisa que percebi e gostei foi no final, mostrando que nem tudo se resolve com força. As vezes precisa de paciência, ou astúcia, ou amor, ou democracia, ou tudo isso junto. Porque:

Lembrando que O Capitão América enfrentou o Hulk Vermelho. Mas a parte do Sam ou Capitão América enfrentar o presidente Tadeus Ross não era a proposta.

Não era para ter discussões entre os dois, com coisas políticas, raciais e etc. Isso o filme abordou. O objetivo era simplesmente aquele, se entenderam e trabalharem juntos.

A luta final entre eles me agradou muito. Geral fala de CGI e isso não me importou. EU queria ver pancadaria mesmo. Mas ao mesmo tempo coerência.

A luta ali mostrou que você não vence pela força. Você vence por outros meios. Isso pegando com base no que o filme nos quis propor você não vai ganhar dos fãs pela força. Não vai ganhar do racismo pela força. Não vai ganhar da política com força.


Filme – BlackBerry

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CONTÉM SPOILERS

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Gostei muito do filme, apesar de ser simples. Aliás ser simples é o que fez ele bom. Sem muitas reviravoltas, humor na dosagem certa. Narrativa simples e objetiva.

Esse filme era para ser estilo documentário, contando a história da empresa RIM (Research In Motion), do início, meio e fim. Ascensão e queda.

E o filme cumpre o papel, ele prioriza uma narrativa linear, mostrando a empresa. Pontos chave da história da mesma. Sem se preocupar com tramas secundárias ou com desenvolvimento de personagens.

O filme mostra dois amigos gênios, com uma grande idéia, mas não conseguem vendê-la, inclusive são até enganados. Justamente por não saberem sobre como é o mercado de trabalho. Daí depois conhecem e são convencidos por um pilantra que entende do assunto.

E aí desenrola tudo, conseguem vender o produto e começa a ascensão.

Boa parte do filme é só ascensão, ou seja, mostra o CEO Lazaridis tendo idéias inovadoras uma atrás da outra.

Só que aí começam as mudanças e os problemas. O que era comum na época, por exemplo um momento de amigos como a tarde do filme, já não pode ter mais.

Companheiros começam a ser tratados como funcionários.

Há estresse, brigas, desentendimentos e mágoas.

Tudo isso ocorre quando a empresa deixa de ser pequena e passa a crescer. Com as pressões do mercado ela precisa de tecnologia, afinal precisa sempre estar inovando, então não pode se acomodar.

Na real, digo que é estilo documentário, justamente por contar essa história, história da empresa que se você quiser acha fácil no google.

Os personagens são legais, te passam emoção, você entende a personalidade deles, jeito deles, falha deles. Apesar de poucos explorados, já é o suficiente. Dosagem certa.

O filme nos mostra, nos faz lembrar, como era a década de 1996 à 2007, por exemplo. Toda a evolução, seja tecnologia ou forma de trabalho.

Mostra que há gênios que não conseguem vender seu produto por terem aquele jeito nerd e submisso. Que há empresas que realmente começam com diversão e depois precisam amadurecer.


No final das contas o filme nos passa lições.

É um filme sobre um empresa, ok. Mas a empresa são as pessoas. Então até podemos dizer que o filme é sobre pessoas, sobre nós.

Mostra que:

- Precisamos de pulso firme para defender nossas idéias.

- Precisamos de decisão e esforço para desenvolver, implantar e manter nossas idéias.

- Podemos começar de um jeito, mas precisamos amadurecer.

- Não esquecer de quem nos apoiou. E de quem sempre esteve conosco.

- Não é o mundo que se molda / adapta a nós, somos nós que nos moldamos / adaptamos ao mundo

Filme - Saint Seiya (O Começo)

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CONTÉM SPOILERS

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"Como é que alguém se presta a financiar essa loucura? Um filme de cavaleiros que já erra na armadura!"

Comecei com um trecho de uma paródia que fizeram por aí. Porque é a real.

Para não falar que odiei 100% tem uma coisa só que gostei, que foi a Saori humana. Eu já vi Saori humana, com sentimentos, no anime clássico. mas aqui está muito bom.

O fato dela ser uma deusa no corpo de humana, e ir descobrindo isso. Sentir medo. Perder o controle. Agir igual adolescente. Assim é mais real.

E a relação entre ela e Seiya também foram muito boas. O Seiya dúvida de si mesmo. Quando ele tem que se concentrar em quem ele quer salvar, sua irmã? Saori? Não, é ele mesmo.

Ah e a história da profecia, que ela ia destruir o mundo, por isso matá-la, também tem seus méritos. Sendo ela uma deusa em forma humana, ficando fora de controle, poderia sim destruir o mundo. Então é justificável.

Mas de resto...

O filme basicamente adapta os arcos Guerra Galáctica e Cavaleiros Negros. Claro, de forma mais simples.

A parte que o Seiya está no rinque, é a Guerra Galáctica. E é aí que o “Santuário” tem conhecimento e passa a caçá-los.

E o arco dos Cavaleiros Negros, é evidente. São os soldados de armadura tecnológica.

Só que o problema do filme é que ele parece uma peneira. Há diversos elementos ali e diversas referências nas obras, mas apenas jogados. nada explicado.

Quem conhece CDZ vai entender tudo. O próprio conhecimento vai preencher automaticamente as lacunas. Mas e quem não conhece? Não entende nada.

Faz parecer um filme bobo, uma obra sem profundidade, onde só uns personagens coloridos com poderes brigando.

O que é o cosmo? Porque mulher usa máscara? Qual motivação do Ikki? Quem diabos são aqueles personagens novos? Porque Cassios fica tão atrás assim do Seiya? E diversas outras coisas não explicadas.

E a armadura? Por favor né?! CDZ é armadura. Então é a principal coisa que precisam investir. Um design bonito, elegante, reluzente. Mas colocaram armaduras estranhas, parecendo de papelão.

Não ter sangue me incomodou. CDZ é sangrento, e ok, não precisa mais ser assim. Mas o mínimo. É cada pancada e não sai uma gota de sangue.

Não falarem o nome dos golpes. Nós conhecemos, mas devem levar em consideração quem ainda não conhece. E muitas vezes não da pra saber com exatidão se o que estão lançando é uma técnica ou apenas um raio de cosmo.

E isso vale para o Cometa de Pégaso e Ave Fênix. O Golpe Fantasma de Fênix, foi horrível, sua execução.



Em 1995 fui no cine ver CDZ (Abel)

Em 2004 fui no cine ver CDZ (PDC)

Em 2014 fui no cine ver CDZ (Comemoração Playarte)

Em 2014 fui no cine ver CDZ (Lenda do Santuário)

E em 2023 fui ver o filme CDZ – O Começo.


A empolgação e ansiedade foram exatamente as mesmas.

E não me arrependi. Isso porque sou fã de CDZ, escrevo sobre, pesquiso sobre, e toda obra procuro pegar o que dá para completar esse universo.

Desde o início foi deixado claro que não é um remake, nem um reboot, é uma nova obra, baseada na original. Porém foram se basear mais na americana do que na original e está erradíssimo.