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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Filme - Mothra Vs Godzilla (1964)

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CONTÉM SPOILERS

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Também chamado de "Godzilla Contra a Ilha Sagrada"

As temáticas "guerra" e "bomba atômica" estão presentes, e sempre estarão, afinal os monstros foram criados com esse intuito.

E aqui nós temos tudo aquilo para um bom filme. Monstros, batalhas, ação, um bom enredo com mensagem.

Claro que nem tudo é perfeito.

Os efeitos especiais, são uma mistura. Miniaturas, pessoas com fantasia, fundo azul, veículos e monstros movimentados por fios. E tudo isso combina bem.

Claro, há cenas que você olha e "putz", mas também há cenas bem aceitáveis.

O enredo tem uns pontos maçantes. Os jornalistas aparecem e falam muito. Novamente são os jornalistas que fazem tudo, resolvem tudo.

Ok, normal os filmes terem o principal, mas algumas cenas são maçantes.

Percebi duas mensagens no filme. A primeira é clara, é um diálogo.

Quando as fadas vão pedir ajuda, os humanos se recusam. Depois são os humanos que vão pedir a ajuda delas e elas se recusam e aí depois da conversa e tal, aceitam ajudar.

A conversa é basicamente: "não julguem todos pelos erros de alguns, num país há tantos os culpados quanto os inocentes, virar as costas é errado, deixar todos no mesmo barco é errado. Que todos deveriam se ajudar, todos são irmãos."

Basicamente é uma mensagem do pós guerra, de julgamento. Mostrando que o ideal seria abaixar as armas e apaziguar. Podem conviver em harmonia. Não é porque um é ruim, que todos são. Não é porque um negou ajuda que você deve negar ajuda à todos, quebrar esse ciclo.

A outra mensagem, que percebi, foi "ambigüidade", basicamente isso.

Nos filmes já nos foi mostrado que Godzilla pode ser uma força de destruição, enquanto que Mothra é uma força de proteção. Sendo que ambos foram criados por bombas atômicas.

E nós vemos isso em armas, vemos isso na bomba atômica. Pode ser uma força de destruição ou uma força de proteção. Depende de como utilizada.

Uma outra coisa que está se tornando padrão é ter empresário que quer lucrar a qualquer custo. Não se importando com destruição nem mortes, apenas com o próprio dinheiro.

Não sei se isso é uma crítica à época de guerra também, onde empresários lucravam com a destruição e sofrimento. ou se é apenas para a história se desenrolar.

E claro, os monstros. Isso não poderia faltar. As autoridades já conhecem Godzilla então fazem bons planos pra impedi-lo, com eletricidade.

Fizeram redes específicas para conduzir eletricidade e também torres que lançam relâmpagos.



A batalha entre Mothra e Godzilla foi boa também. A mariposa é bem forte e quase ganhou do lagartão.


Só não ganhou porque estava pra morrer. É assim, quando ela morre outro ovo choca.

E aí a Mothra original morreu e nos foi apresentada mais duas Mothras, que logo de cara já foram atrás de Godzilla.

E como era de se esperar, o lagartão foi aprisionado com fios de seda e caiu no mar, desaparecendo.




quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Filme - Capitã Marvel

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CONTÉM SPOILERS

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O filme da Capitã Marvel é mais fraco do que o Yancha desnutrido.

01 - É um filme de apresentação, de origem e portanto é óbvio que não vai ter ação do começo ao fim. Mas pô única ação que teve deve ser uns 10 min de filme.

02 - Trilha sonora alguns momentos ruins, a letra pode até fazer sentido mas o ritmo não condiz com a cena em questão.

03 - Única "ação de verdade" é no final que demora uns 5 min apenas ela batendo em meia dúzia de zé ruela em uma cena rápida e escura.

04 - Mais poderosa do universo marvel? O que ela fez? Bateu em meia dúzia de personagem B e C ¬¬ Destruiu naves? Ok, isso o Thor com martelo antigo já fez em Vingadores 1

05 - Ela recuperar a memória que coisa mais simples, nem teve conflito consigo mesma. "Você é Carol Danvers" "Ah ta obrigada por me avisar, ou seus Kree vocês são os bandidos"

06 - Que merda é aquilo que fizeram com a Inteligência Suprema

07 - O filme não teve nada, absolutamente nada. Ah ta Nick perdeu olho de forma besta. Tesseract veio pra terra, etc.. Um filme de 2 horas pra responder 3 ou 4 questões simples.

Não teve história trabalhada, nem batalhas trabalhadas, nem a pessoa dela trabalhada, nada. É praticamente assim "oi sou Carol hoje amo Kree e odeio Skrull amanhã amo Skrull e odeio Kree"

08 - Quiseram colocar tudo em um filme só. Apresentação da heroina, guerra Kree-Skrul, Inteligência Suprema, Nick Fury, Como surgiu os Vingadores, "lutas", Estalar de dedos do Thanos....

E o resultado é isso aí um amontoado de coisas rasas, pouco exploradas.

Inuyasha

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CONTÉM SPOILERS

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Depois de 20 anos e 200 episódios, sábado eu finalmente terminei \o/

Pensa num anime bom com final ruim... bem ruim por sinal

Tantas considerações a falar que é até difícil saber por onde começar...


O desenho é bem legal. É extenso e por conta disso os personagens e a relação entre eles podem ser muito bem exploradas.

E tem bastante humor. Na hora certa. Faz rir muito.

Mas por conta de ser tão extenso assim acaba acontecendo o que aconteceu... ter que encerrar de forma corrida e muita coisa ficar sem pé nem cabeça.

A autora também priorizou o uso e evolução de armas do que personagens. Inuyasha é totalmente dependente de sua espada. Passa o anime todo tentando evoluí-la.

Enquanto que a si mesmo, nada. Nenhum treinamento de luta, ou de fortificar seus golpes, ou até mesmo aprender técnica nova.


1 - Naraki

O vilão, que é o principal ponto. Foi um inútil. Não fez nada. Falando exclusivamente do final, é claro.

Passou o anime inteiro buscando a jóia de 4 almas. Aperfeiçoando seu corpo. Para absolutamente nada...

Ele finalmente conseguiu completar a jóia e não a usou. Ou seja a jóia não serviu pra nada.

Ele finalmente conseguiu seu corpo perfeito em forma de aranha pra nada. Para simplesmente ficar parado levando golpes até morrer.

Absorveu youkais para se fortalecer. Absorveu youkai tartaruga com uma couraça bem resistente. Aperfeiçoou sua barreira. Conseguiu um corpo perfeito, gigante e impenetrável.

E o que acontece? "Ah as portas estão abertas podem entrar e me matar destruam tudo"

Ah vá. O cara não lançou uma teia, um raio, insetos, nada. Simplesmente ficou parado levando golpe.


2 - O arco do "Coração de Naraki"

Simplesmente esquecido. Tanta coisa pra esconder seu coração e aí no final absorve ele de novo. Deixa geral entrar em seu corpo e fica parado lá levando ataques que nem um zé ruela.


3 - Kuuga

Não soube trabalhar. Do nada ele desiste da Kagome e desiste de perseguir o Naraki e some do desenho.

O cara consegue um upgrade de poder. Perde os fragmentos e pronto desistiu de tudo. "ah quer saber eu perdôo ele, tchau, fui"


4 - Kagura e Kana

Passou uma boa parte do anime assim: "Kagura é traidora porque não a mata?" "Ela ainda é útil"

Pra nada. No final simplesmente devolveu o coração dela e a matou. Assim, do nada.

Toda trama da importância dela não teve, simplesmente teve que ser resolvido logo. Não teve a mínima lógica manter ela viva todo esse tempo.


A Kana pouco explorada no anime, sempre foi obediente igual um zumbi. Do nada também resolveu que queria ser livre e traiu Naraki. Não teve um arco para trabalhar ela.


5 - Midoriko

A criadora da jóia. Também foi jogada no final só para dar dramatização da Kagome ficar presa lá.

Porque ela não estava presa. Sua alma estava em seu túmulo, na estátua. E foi absorvida pela Kykyou.

Então ou esse arco da Kykyou também foi jogado fora ou ela dentro da jóia foi as pressas pra ter dramatização.


6 - A motivação do Naraki

Mano do céu. Esse cara foi motivado pelo que? Nem nos grupos do desenho se chega a um consenso com isso.

Inveja? Amor? Paz interior? Parece os três e não faz o menor sentido.

O cara é um vilão. Mata o anime inteiro. Queria se livrar de sua parte humana.

Mas no final ficou com a parte humana, amando a Kykyou. Ah vá.

Todo os arcos dele atacando e matando a Kykyou. Assim como o arco dele se livrando dessa parte humana, foi esquecido.

O cara era maldade pura.

Não tem lógica tudo o que aconteceu no anime de buscar a jóia, corromper, modificar o corpo, esconder o coração, se livrar da parte humana. Para no final nada disso ser relevante.

O cara tinha inveja deles por isso queria separá-los. Ah vá.

E qual foi a budega daquele desejo que ele fez? Que teve que pedir em silêncio. Foi morto dentro da jóia e depois foi purificado feliz quando ela sumiu.

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O desenho basicamente se resumiu:

Naraki ama Kykyou. Kykyou ama Inuyasha. Inuyasha ama Kykyou. Inuyasha ama Kagome. Kagome ama Inuyasha. Kuuga ama Kagome. Ayame ama Kuuga.

Olha mistureba.

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Enfim o desenho é muito bom. Mas o final é uma porcaria. Simplesmente porque teve que resolver tudo de forma corrida. Então teve que eliminar personagens rapidamente. E deixar pra lá alguns arcos.


Filme - Pantera Negra 2

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CONTÉM SPOILERS

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Começo lembrando que sempre digo que não há problema em fazer mudanças e/ou adaptações para uma outra mídia. Nem tudo precisa ser igual ao gibi, afinal nem todo gibi é perfeito.

Mas existem pontos que são imutáveis.

Quiseram mudar a origem do personagem para não haver comparação com o Aquaman, mas não é assim que funciona.

Os Atlantes são uma raça. No filme é um grupo de humanos que comeu uma planta e ficaram azul, ah vá.

Outra coisa é a inutilidade de explicar o nome. Olha a explicação: " me chamaram de o menino sem amor, daí que veio meu nome Namor, o não amor". Se mata! Quem fez isso, por favor, se mata.

O roteiro do filme foi totalmente fraco. Monótono. Deu sono, sério.

Namor conhece a Shury e no mesmo dia da a ela a jóia mais valiosa dele, que era da mãe. Só por conveniência do roteiro, para ser usada mais tarde.

Duas mentes brilhantes fizeram uma armadilha para Namor mas não pensaram que ele ia dar um soco na estrutura e avariar a nave? Ele ia fazer o que? Sentar e chorar? Conveniência de roteiro só pra ter uma luta.

Na batalha final Namor se render? Isso jamais aconteceria.

Eu nem sei mais o que falar, foi tão chato o negócio que a parte que mais gostei foi quando terminou.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Filme - Turma da Mônica Lições

 

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CONTÉM SPOILERS

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Mantém o padrão de qualidade de Laços. E continua sendo um filme família, gostoso de ser assistido.

Só que esse tem mais camadas. Ele se preocupa em dar camadas aos personagens principais. A explicar o porque são assim, suas individualidades, o que os torna únicos.

Novamente como diz o título, esse segundo filme já tem uma mensagem. Uma mensagem universal. Na verdade, uma lição.

A mensagem serve tanto para a criança, quanto para o adulto que tem a criança interior viva e até para o adulto que se esqueceu que um dia foi criança.

E o filme termina o que o primeiro começou, apresentar mais personagens da Turma da Mônica. E mostrar que todos eles se completam.

E claro referências e easter-eggs.

Não tenho muito o que dizer desse filme porque basicamente a opinião é toda igual ao anterior, só esses complementos mesmo.

Gostaria que houvesse o terceiro, que seria do Chico Bento, mas né...

Filme - Turma da Mônica Laços

 

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CONTÉM SPOILERS

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Ambos os filmes são adaptações de HQs de mesmo nome. Só que como diz o nome, são adaptações, o que significa que não são iguais.

Laços, o primeiro, foi mais uma apresentação. Sem se importar com flashs backs, nem dar plano de fundo para nada.

Apresenta os personagens principais, o bairo do Limoeiro e alguns personagens secundários.

O filme é perfeitamente completo e entendível. Porém a falta de mais atenção aos personagens faz com que só quem acompanha ou acompanhou bastante as HQs reconheça os secundários e easter-eggs.

Sendo assim o filme só se torna completo para quem é conhecedor e/ou fã do universo de Mauricio de Souza.

Em todo caso o filme cumpre o papel de apresentar esse universo. Onde o objetivo é nos mostrar os personagens e a amizade entre eles.

A ambientação também é ótima. Com todo aquele estilo de infância anos 80/90. Com telefones fixos, população em praça e parque passando e conversando, vendedores de balões, algodão doce, etc.

A trama é bem simples, uma aventura juvenil, bem estilo aquela época.

Tudo isso nos remete a um cenário leve, colorido, calmo, alegre e gostoso de ver. Agrada as crianças e também aos adultos. Aliás ouso dizer que até mais aos adultos, porque toda essa ambientação trás lembranças da infância, viveram exatamente essa época.

Já as crianças apesar de gostarem, não viveram. Podem achar legal, mas não tem a sensação de nostalgia, de lembrança, de saber como era.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Corrida do Chaves - 2022

 ...mais rápidos do que uma tartaruga...

Esses fomos nós, no dia 11 de Dezembro de 2022. No parque Villa Lobos, em SP.

A corrida com essa temática já aconteceu em outros lugares, porém vou falar exclusivamente dessa de SP, na qual participei.

Vale citar que é a primeira corrida que participei. Portanto vou falar com base na minha experiência e no que foi prometido pela empresa organizadora. Portanto estou falando como um fã.

Eram três modalidades, largando em ordem, com diferença de tempo, é claro.

E primeira era a Elite, corrida de 5KM. Como diz o nome é para aqueles que dão "quatro voltas no quarteirão correndo e correndo e correndo... Com a Dona Florinda atrás".

O segundo fomos nós, mortais. Também uma corrida de 5KM, porém moderada.

E a terceira etapa foi a caminhada de 2KM


--> O ponto negativo foi a falta de organização. Tudo muito cru.

Não havia nenhuma placa indicando nada. Por ser um evento podiam ter colocado placa indicando aonde é o banheiro. Placa na entrada indicando a direção de onde seria a largada.

Quando a corrida começou, e até no trajeto, não tinha nenhuma música do chaves, podiam ter colocado algo para animar.

No percurso não tinha nada temático. Só uma placa por quilômetro, indicando o quilômetro e uma frase do seriado.

Também não haviam placas com setas indicando a direção. Teve que ter pessoal da organização gritando "esquerda é isso, direita é aquilo".

Disseram que não haveria guarda volume por causa da pandemia. É uma coisa meio sem noção isso, sendo que dezenas de pessoas estão se reunindo, se aglomerando e sem máscara. Então esse guarda volume não faz diferença.

No final, a entrega das medalhas foi bem perto da linha de chegada. E como era muita gente acabou aglomerando tudo. Pessoal quase não conseguia cruzar a chegada de tanta gente acumulada nesse afunilamento.

E muitos nem sabiam o porque dessa aglomeração sendo que mais uma vez não havia nenhuma placa indicando que era ali a entrega das medalhas.

Nessa parte houve bastante reclamação dos participantes.

Há, aqui também faltou a organização do evento organizar a corrida. Claro que uma boa  parte só caminhou, outros corriam e caminhavam, e outros só correram. Afinal é uma corrida.

Só que em SP a regra é clara "deixe a esquerda livre". Então essas pessoas que não estavam correndo tomaram conta do caminho todo, impedindo de correr quem queria correr. Os próprios participantes tinham que ficar gritando no percurso "quem está andando fica na direita".

E muitas vezes os corredores tinham que ir pela grama, o que é um terreno irregular e com buracos, por estar fora da pista. Correndo risco de se acidentar.


--> Agora vamos aos pontos positivos.

O primeiro é claro é a saúde. Exercício, esporte, natureza. Tanto para o corpo quanto para a mente.

O segundo é a temática. Claro que a empresa promove diversas corridas com diversos temas, mas pelo menos manteve essa temática. Homenageou Chespirito com isso, manteve vivo o legado e mostrou que eventos desse tema tendem a dar certo.

O terceiro foi o ambiente. Foi um evento gostoso. Clima alegre, descontraído, leve. 

Pessoas fantasiadas. Casais. Com carrinho de bebe. Idosos. Cadeirantes. Com andador / muleta. Todas as idades.

Enfim, havia todo estilo, e todos foram respeitados e respeitaram.

No percurso foram conversas. Poses para fotos. Piadas. Os próprios participantes incentivando uns aos outros.

Acabou que o evento foi mais para reunir fãs de Chespirito do que realmente correr.

Pessoal priorizou mais estar de fã para fã, naquele clima e acabou deixando o "correr" em segundo plano.

Foi um evento família. Um evento gostoso. Um evento que valeu a pena.


E depois disso tudo ainda resta a dúvida:

"O que vale mais, uma corrida ou um terço?" "Ao ar livre ou em quadra?"

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Filme - Mothra, A Deusa Selvagem (1961)

 

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CONTÉM SPOILERS

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Mais um filme do universo expandido de Godzilla. Só que esse filme é diferente dos que vi até o momento.

Basicamente os filmes de monstros são:

- Aparece um ou mais monstros.

- Atacam a cidade ou lutam entre si.

- Governo tenta detê-los

- Termina com monstros mortos sou aprisionado de alguma forma.

Aqui não, aqui temos mais profundidade. O monstro tem um objetivo e é nobre.

Apesar de tudo ainda tem algumas coisas "padrão". Novamente a radiação das bombas está no filme. É causadora de tanta coisa no decorrer dos filmes que ela pode ser chamada até de "personagem".

Descobrem uma ilha de testes nucleares e lá passou a ter vegetação mutante, nativos humanos e duas fadas, assim como o ovo da Mothra.

Daí humanos gananciosos seqüestram duas gêmeas pequenas, por causa do seu canto e seu jeito. E escravizam para fazer dinheiro.

Por telepatia as gêmeas enviam seus cânticos à ilha e Mothra surge.

Vai a cidade só para resgatá-las e voltar à ilha.

E claro quando chega na cidade, é um monstro, e por isso causa destruição enquanto procura.

Ela é o único monstro do filme, então o confronto é apenas contra o exército mesmo.

Tanto que a população passa a ter empatia pelos envolvidos. E no final até se despedem da Mothra, com sorrisos e tchaus. Mesmo com toda destruição, sabendo que não foi culpa dela.

Apesar de efeitos especiais da época, e do cenário ser maquete, tem bons efeitos visuais. Se preocupando em mostrar a destruição na cidade, carros, trens, prédios, vidros, etc.

Filme - Rodan (1956)

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CONTÉM SPOILERS

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Mais um filme do universo expandido de Godzilla.

De todos do gênero que vi até agora esse foi o mais fraco e bagunçado de roteiro.

É uma apresentação do personagem, porém inventaram muito, colocaram coisas demais e não conseguiram explicar. Ou seja, foi tudo jogado ali.

Claro que assistindo toda franquia Godzilla você vai ter um pouco de bagagem para entender melhor e filmes futuros vão dar mais camadas. Porém, não é desculpa, o filme deveria se sustentar por si só.

O primeiro ponto a considerar é o título em alguns lugares "monstro do espaço" sendo que não é do espaço. Assim como todos os demais, até o momento, sofreu influência de radiação das bombas.

A história se desenrola em uma mineradora, quando há um deslizamento e acaba abrindo passagem para um "ninho" de monstros. O primeiro a sair de lá é apenas uma lagarta, chamada de Meganulon.

Com o passar do filme, que as pessoas vão caçá-la, adentram a montanha e lá descobrem mais dessas lagartas e um ovo gigante, pré-histórico. Desse ovo nasce Rodan.

Tanto essas criaturas, quanto o ovo, sofreram alterações por causa da radiação.

Até aí ok. A narração básica. Primeiro aparece um monstro, depois surge outro. E você pensa, vai ter uma batalha de monstros.

ERRADO!

Rodan é extremamente gigantesco, enquanto que essas dezenas de lagartas são minúsculas perto dele. É exatamente igual um pássaro pegando minhoca.

Em instantes ele as come, sai da caverna e começa a destruir a cidade.

É um monstro solto, então aleatoriamente voa por aí, causa destruição e o exército tenta detê-lo.

Daí, do nada, aparece outro Rodan. Fica sendo dois sobrevoando. Não brigam nem nada, apenas estão lá.

Claro que se pode pensar que havia outro ovo la que chocou. Mas o filme nada explica, só jogou lá no meio da história aleatoriamente e pronto.

No final das contas bombardeiam a montanha, o vulcão entra em erupção e todos os monstros morrem.

É um filme para ser assistido e conhecer, nada mais. Porque o roteiro e até mesmo as cenas de destruição são fracas.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Filme - Frankenstein Conquista o Mundo (1965)

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CONTÉM SPOILERS

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Estou assistindo (ou pelo menos tentando) toda franquia de Godzilla. Só que essa franquia tem um universo expandido, ou seja, alguns filmes ramificados.

Foi o caso do Godzilla vs King Kong, por exemplo. E aqui não é diferente.

Godzilla não aparece, nem mesmo é citado. O que mescla aqui os monstros e a similaridade da história.

Em Godzilla vs King Kong, o Kong enfrenta um polvo gigante, o Oodako.

Esse polvo lutou contra Kong e foi tão forte a ponto de dar um pouco de trabalho. Pois bem, nesse filme ele também está.

Ele acaba lutando contra Frankenstein e vencendo...

E a história tem o mesmo segmento. Na guerra um cientista nazista cria Frankenstein, seu coração é colocado em um baú, mantido vivo até chegar o Japão.

Daí tem os ataques das bombas atômicas. E com a destruição o coração desapareceu.

Essa mesma radiação afetou tanto o coração (fazendo sofrer mutação e se tornando Frankenstein, humanóide) quanto Godzilla.

Basicamente é um filme de monstros, mas a história nos faz pensar.

Frank é como uma criança, não fala, mas se apega, protege, respeita, sente medo, etc...

Com o passar do filme vai ficando gigante.

Ele foi criado. Ele sofreu um acidente. Ele é diferente. Ainda sim ele é bom, puro e se sacrifica pelos outros.

Já os humanos, que teoricamente não são monstros, são aqueles que lançaram a bomba. Aqueles que fizeram experiências. Aqueles que quiserem aprisioná-lo e cortar seus membros para estudo.

No geral é um bom filme, precisa ter paciência porque é pelo menos metade do filme Frankenstein se entendendo e se tornando gigante, então é meio paradinho. As brigas mesmo são mais próximas do final.

Este filme conta com 3 monstros

- Frankenstein

- Baragon

- Oodako

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Filme - Adão Negro

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CONTÉM SPOILERS

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Ai ai essa DC...

Esse filme mostra a mesma coisa: atiram para todo lado, sem coesão nenhuma. Não sabem qual caminho seguir.

É um filme ruim, que te chama de burro do começo ao pós créditos.

E isso não pode acontecer. Se é um filme solo, ok, releva. Se é um filme aleatório, ok, releva. Se é um filme com baixo orçamento, ok, releva.

Mas esse filme é o oposto de tudo isso. É um filme com alto investimento, de uma bilionário empresa, com várias equipes de profissionais envolvidas e que faz parte de um universo compartilhado.

Portanto isso não pode acontecer. Um filme ruim, preguiçoso e que te insulta do começo ao fim não tem que ter passada de pano.

Vamos começar com Adão Negro. Toda criação do personagem e plano de fundo que tem no gibi foi descartada.

A DC ainda não aprendeu a fazer um universo compartilhado e coeso. Adão Negro se passa dentro do mesmo universo, mas parece que não é.

Lançam séries, Coringa, Batman, tudo universo solto. Ao invés de aproveitarem e consolidarem.

Adão Negro é o vilão do Shazam. Só que no filme não linkaram nada com ele.

É o mesmo mago, mesmo uniforme, mesmo poderes. E nada.

E o roteiro? Preguiçoso demais... Isso foi ofensa do começo ao fim.


01 - Coroa

Aquela coroa, simplesmente jogada na história só pra terem algum motivo, mas anda é falado dela. Porque todo mundo quer ela? Se desde início tivessem dito que era pra libertar o demônio, daria sentido a tudo aquilo e um tom de urgência.

Mas não, todo mundo querendo a coroa sem nem sabermos o porque, até o final.

E onde a coroa estava heim?! Por 5 mil anos ela estava ali. E por quase 3 décadas o exército invasor estava a sua procura.

Mas aonde ela estava? Ali no templo, a céu aberto. Ah vá né. Nenhum historiador, arqueólogo, exército, ninguém, pensou em procurar no templo? Por 5 mil anos?

Para achar essa grande, perigosa e cobiçada relíquia foi preciso:

- Irem de carro até o templo. Uma estrada boa, pavimentada, de fácil acesso.

- Entrar no templo, caminha rum pouco.

- Achar a coroa flutuando, com o teto aberto

- A pessoa saltar e pegar

Por favor, né?! Que preguiça do caramba. E é tudo coisa fácil de resolver. Por exemplo:

Entra no templo, por ela ser uma historiadora ela descobre algo que os outros não haviam descoberto. Uma passagem secreta, com textos antigos.

A coroa estava la só flutuando, sem armadilhas, enigmas, proteção, nada. Era só ter colocado alguma coisa.


02 - Exército invasor

No começo ok, depois ficou no filme só para ter barriga mesmo.

Estavam atrás do raro minério. Vimos que o mesmo era capaz de ferir o Adão Negro. E eles já utilizavam ele com as motos e mísseis.

Podiam ter armas energizadas com ele, para aí sim serem uma ameaça ao Adão.

Toda aquela parte que ele podia ser ferido foi jogada no lixo. Foi uma cena morta ali mesmo, só para poder criar um gancho dele sendo socorrido pela família e fazer amizade.


03 - Sociedade da Justiça

Foi bem inserido. Aqui segue o clichê dos gibis, que herói quando encontra herói eles brigam até se entenderem.

Mas, mesmo eles bem inseridos tem seus defeitos.

Bom, primeiro não faz sentido eles serem convocados. Amanda Waller queria uma equipe para conter o Adão Negro, porque não chamar o Esquadrão Suicidada.

E se o Super Homem deve um favor à ela porque não chamar ele ou a Liga da Justiça.

Ela chamou uma equipe que nem existia, foi formada na hora.

Fizeram isso só para jogarem personagens la.

E convenhamos, nada mais disso é novidade. Se não é novidade então você tem que fazer bem feito. Porque a Marvel e DC são bem parecidas, então a comparação é inevitável.

Você fazer algo que já não é mais inédito não tem problema, desde que seja bem feito, surpreenda.

O Gavião Negro é um herói negro com asas. Alô, Falcão, da Marvel?

O Esmaga Átomo fica gigante e herdou o traje do seu tio. Alô, Homem Formiga, da Marvel?

O Senhor Destino tanto em aparência off (com aquele cabelo e cavanhaque) quanto em poderes de espelho e multiplicação. Alô, Dr. Estranho, da Marvel?

Sem falar que o Senhor Destino possui conhecimento de mais de um século, é um sábio. E ele simplesmente chega e fala "renda-se ou morra" só para Adão Negro poder soltar uma frase de efeito. Por favor, que vergonha alheia.

A Ciclone foi tão tanto faz que nem tenho o que falar.

Eles são parecidos com personagens da Marvel já apresentados. Por isso não é mais nenhuma novidade. E isso não tem problema nenhum, desde que não sejam simplesmente jogados ali do nada só para o roteiro seguir.

Tira a Ciclone e o Esmaga Átomo do filme e não muda absolutamente nada.

Não da pra abordar muita coisa de tantos personagens num único filme, mas pelo menos um pouco de plano de fundo. É simples.


04 - A criança "amiga"

Isso de usar um sidekick, principalmente uma criança, é tão anos 30 à 60. Já era chato naquela época, agora então, em 2022, pelo amor né?! Que coisa chata.

O problema não é ter um parceiro mirim ou alguém para fazer um vínculo, o problema é quando isso é usado em excesso. E foi o que aconteceu, toda cena aquele moleque aparece. As vezes até cortavam cenas de ação, que poderiam ser ótima, só pro moleque ter alguma aparição.

Uma quebra de narrativa desnecessária.

Esse moleque podia ser tão bem aproveitado, mas não...

O Adão Negro acaba ouvindo ele, criando vínculo e até se redimindo. Não tem lógica ter todo aquele contato com um desconhecido. O que poderiam ter feito era aquele menino lembrar o filho do Adão, ou em aparência, ou em jeito, ou até no modo de pensar e repetir alguma citação.

Aí sim Adão podia começar a criar vínculo, segui-lo e se redimir.


05 - Sabbac

Também não serve pra nada. Sua aparição é tão rápida que nem da tempo de ver visual, poderes, nada.

Ele está lá só pra ser um fodão e ter que libertar Adão negro para ele se redimir lutando e assim passar de vilão para anti herói e posteriormente para herói.

Só que ele já havia se redimido anteriormente quando decidiu abandonar os poderes e se entregar.

Então é um personagem desnecessário, que só aparece no final. Ainda se fosse no decorrer do filme, podia ser melhor encaixado na história.

Como disse, ele só foi feito para ser alguém que a Sociedade da Justiça não conseguisse ganhar e assim libertar Adão Negro. Só que aí tem mais um erro, Senhor Destino pensar apenas no Adão para enfrentá-lo.

Senhor Destino é um herói então obviamente ele conhece outros heróis. Como se isso não bastasse ele tem o elmo de Nabu, com grande conhecimento. É um sábio.

Então ele poderia chamar outros para enfrentar Sabbac, o Super-Homem, o Shazam, A Liga da Justiça...

Mas não, tinha que ser somente aquele que estava preso, para dar gancho.


06 - Pós créditos

Outra coisa sem pé e nem cabeça. Foi feito só pra reapresentar o ator de volta no papel do Super Homem.

Porque coesão no roteiro ali não há nenhuma.

Vamos analisar um todo. Amanda diz que agora Kahndaq é a prisão do Adão Negro, se ele saísse iria ter conseqüências.

Só que ele não saiu de lá e não tem intenção de sair. Ele deixou claro que se tornou o protetor de lá. Um herói.

Então mandar alguém ali pra bater de frente com ele não tem lógica. Ainda mais o Super Homem que é um escoteiro. Ele não vai sair brigando com qualquer um só porque a Amanda mandou.

O que poderiam ter feito era algo do tipo aquele minério raro é essencial para os Estados Unidos, precisam dele, querer continuar extraindo e o Adão não deixar. Aí sim teria um conflito de interesse e poderia ter um herói contra outro.

E se fosse pra mandar alguém lá teria que ser o Shazam. Isso sim seria ótimo.


07 - Conclusão

Quem fez esse filme é mais preguiçoso do que quem desenhou a bandeira do Japão.

O filme é tão ruim e fraco que a parte que o pessoal mais comenta e se empolgou foi da volta do ator ao interpretar o Super Homem. Não é nem a volta do personagem, e sim do ator.

A DC é burra, ela não sabe fazer um universo compartilhado e coeso.

A Marvel pode lançar o pior filme do mundo e ainda sim ele será rentável, porque o povo vai assistir seja por gostar ou por obrigação, já que faz parte de todo um universo compartilhado e o que acontece nele interfere no resto.

Isso a DC tem que aprender a fazer. Parar de ficar atirando pra todo lado e gastando cartucho soltando filmes e série solo. Só fazer um universo compartilhado.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Anime - Dragon Quest: Dai no Daibouken

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CONTÉM SPOILERS

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Pensa numa obra prima carregada de nostalgia.

É quase unânime que todos conhecem a música "...Fly Fly Fly um pouco de mago e muito de herói..." Isso nos lembra as manhãs no SBT, nossa infância.

Remake de Fly, dos anos 90. Só que dessa vez foi a série completa.

Assistir ao desenho nos faz imergir em um rpg. Temos todos os elementos ali. Grupo, função de cada um, evolução, armas, técnicas, lugares, etc.

Os personagens são cativantes, bem construídos. E percebemos que nada está ali por estar, tudo tem sua importância e conexão, nem que seja mínima.

A história não é maçante, é dinâmica e evolui. Quando você pensa que é "só aquilo", se surpreende com uma reviravolta.

A qualidade da animação é alta. Bem superior à desenhos mundialmente famosos.

Filme - Lobisomem na Noite

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CONTÉM SPOILERS

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Isso pra mim é um filme, tem mais de uma hora, mas chamam de especial. Então pelo jeito esse é o terceiro pilar do UCM. Já temos filmes, séries, e agora especiais.

E isso funcionou bem. Para este personagem. Porque aqui claramente foi com baixo orçamento, mas com a proposta de homenagear filmes antigos então fui sificiente.

Agora com o especial de Natal dos Guardiões da Galáxia, que necessita de CGI, é preocupante.

Enfim, vamos a este.

Lobisomem já foi um personagem famoso da Marvel. Naquela época essas criaturas tipo Lobisomens, vampiros, frankensteins, entre outros, eram sucesso.

Então ele tinha um título só dele, inclusive a primeira aparição do Cavaleiro da Lua foi contra ele, como se fosse um de seus vilões.

Mas, para esse personagem fizeram certo. Fazer um filme de cinema gastaria muito e com certeza não renderia. Fazer uma série seria maçante. Então um especial onde apresenta 3 importantes personagens e mais um universo no UCM. O submundo, o universo de monstros e criaturas.

A proposta era fazer homenageando os filmes clássicos do gênero. E souberam fazer. Todo o cenário, o roteiro, sua aparência era maquiagem ao invés de CGI, a trilha sonora, a sua transformação. Tudo isso foi clássico.

E apesar do especial ser uma coisa mais simples e rasa, ele tem suas camadas. Basicamente são caçadores de monstros, que caçam e matam os monstros, justamente por serem monstros e matarem inocentes.

Em teoria todos esses caçadores são heróis. Mas não é bem assim.

Vários deles possuem aparência monstruosa mas ainda sim possuem consciência e por isso escolhem lados, toma decisões. Outros são vitimas de maldições ou experimentos e por isso sofrem transformações.

Então não é só preto e branco, tem tons de cinza no meio disso. Não se deve julgar só pela aparência.

É um bom filme, digamos que é uma ótima sessão da tarde. E está tudo bem, porque a proposta era essa.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Chaves Um Tributo Musical

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CONTÉM SPOILERS

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"Não gostaria de fazer um terremoto comigo?"

Comecei com essa piada do seriado porque é justamente isso que essa peça é, um terremoto de emoções.

Uma peça de teatro. Um musical. E "não é só qualquer coisa", é um baita de um elenco. Todos talentosos. Um grupo coeso, entrosado.

Não são os atores originais do seriado por isso é óbvio que fisionomia, vestimenta e vozes não são 100% iguais, mas "agrada a quem olhar".

A fisionomia deles representa bem. O figurino, também. E os tons de voz, idem.

Nós vemos algumas músicas do seriado. Uma aula do professor Girafales. Um acontecimento na vila.

Na verdade, estar ali, assistindo, é se sentir no Festival da Boa Vizinhança.

Os atores fazem a quebra da quarta parede e envolve o público, onde o mesmo passa a se sentir um personagem a mais.

Para quem é fã de Chaves e/ou Chespirito, vai se emocionar, porque realmente puxa pra esse lado.

Emociona.

Nos da saudade.

Faz parecer que ele morreu no dia anterior que está assistindo e que é uma despedida.

No decorrer do início - meio - fim a peça mescla homenagem, uma linda mensagem, humor, homenagem, uma linda mensagem.

A peça começa com Roberto chegando no céu dos palhaços, sem saber que havia morrido. E tendo que provar que ele era um palhaço para conseguir entrar lá.

E aí voltam como anjos, em momentos da vila, onde a história vai acontecendo.

No decorrer de tudo isso há diversas informações sobre Roberto, onde nasceu, empregos, etc. Afinal é uma homenagem.

Explica sobre a vila. Sobre sua criação, o Chaves. Nos faz ter visões diferentes da obra, será que ele foi cruel criando esses personagens? Será que não? Ele se arrepende? O que o Chaves sente e pensa?

É uma peça linda, que valeu cada centavo. Porém não é uma peça para crianças.

Ela tem a duração de aproximadamente 3 horas, com intervalo de 15 min. E como disse, não é só humor e palhaçada, tem os momentos mais sérios, reflexivos e "parados".

Claro, com exceções, as crianças não gostam disso. Elas se cansam, querem ir embora, fazem barulhos, etc.

Não é nem um espetáculo para adulto no geral. Na verdade é um espetáculo para quem é fã. Tem muita coisa ali dos seriados e dos livros.

Quem tiver condições de ir, vá. É uma ótima experiência.

Está no teatro Frei Caneca, no Shopping Frei Caneca, na rua Frei Caneca (cale-se cale-se cale-se senão me deixa louco).

Mesmo não comprando ingresso pode entrar la no salão da bilheteria e lanchonete e la tem um mural com informações de Roberto, e um barril do Chaves para entrar e tirar foto. E isso é de graça. Creio eu.

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Série - Cavaleiro da Lua

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CONTÉM SPOILERS

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É uma série meio sei lá...

A série não é ruim. Mas como gosto muito do personagem no gibi e mudaram algumas coisas, então pra mim não ficou uma série boa...

E o problema não é mudar coisas do gibi para o live action, o problema é mudar simplesmente por mudar, jogar tudo ali e não fazer sentido.

Vou explicar meu ponto de vista

A primeira aparição do personagem foi como inimigo do Lobisomem (esse mesmo que ganhou especial de Dia das Bruxas). Daí a primeira coisa do nome, Cavaleiro da Lua, justamente para fazer analogia ao Lobisomem.

Personagem fez sucesso então foi ganhando destaque, plano de fundo, origem, etc...

Então no gibi ele é tipo um Batman. É um personagem rico, mais para o lado porradeiro, que faz seu uniforme, armas e veículos.

Só que uma de suas coisas mais importantes é a relação com a lua. Daí seu nome Cavaleiro da Lua. Seu poder aumenta e diminui de acordo com as fases da lua, na lua cheia seu poder está no máximo, nas outras seu poder diminui,  por aí vai.

Na série mudaram isso. Ele não é rico e não faz armas ou veículos. Ele tem bastante poderes e recursos. Inclusive seu próprio traje é um poder. Até aí, ok.

Só que nada foi relacionado ele com a lua. Ele não aumenta ou diminui seus poderes com as fases dela. Ou seja, não tem relação nenhuma.

Poderia se chamar qualquer coisa, que tanto faz. Essa é uma mudança que falei que fizeram simplesmente por fazer, sem nexo nenhum e jogaram lá e pronto.

Outra coisa que achei ruim foi parecer que a série é uma coisa a parte. Fizeram ela sem conexão com o UCM, então tipo tanto faz também, porque basicamente não teve influência nenhuma e nem influenciou nada.

Faltou conexão do personagem com a lua e faltou conexão da série com o UCM.

Uma coisa boa da série é que ela introduz uma nova mitologia no UCM, novos deuses. Fugindo um pouco de só Asgard, por causa do Thor.

Então é uma nova cultura, nova mitologia, novo cenário.

Outra coisa que achei ótima foi o "rosto" dessa série.

O personagem é esquizofrênico, ou seja, tem múltiplas personalidades. Por isso a série  parece confusa. E nem ele próprio sabe disso.

Só que a série em si alterna a narrativa dos episódios. Um episódio é mais claro, mais leve, mais de um jeito. Daí já no outro episódio é tudo diferente, parece até que nem é continuação.

E isso parece que a série é esquizofrênica. Assim como seu personagem, cada episódio tem uma personalidade e vai alternando. Por isso vemos episódios bem diferentes.

Então esse design, esse rosto, para a série, foi uma boa sacada.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Série - Mulher Hulk

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CONTÉM SPOILERS

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Aquele meme da net: Homem Aranha feliz com a legenda "fãs da Marvel com o fim de She-Hulk"

Poucas coisas são tão reais quanto isso. Puta série ruim. Uma verdadeira porcaria.

A série tinha tudo para fugir dos clichês e do básico de super-heróis e não aproveitou.

Basicamente temos uma personagem que poderiam aproveitar para o lado super herói em lutas. Ou aproveitar para o outro lado, jurídico e conseqüências. O que renderia muita coisa boa.

Mas não foi uma coisa nem outra, foi tudo jogado ali, perdido. Uma série monótona.

Vamos começar falando dos gibis, já que é derivado deles. Lá ela é uma advogada íntegra, que defende a justiça mesmo sendo ameaçada de morte.

E foi assim que ganhou seus poderes, por ir contra um chefão do crime ela foi baleada e foi preciso uma transfusão de sangue do Bruce, aí ela virou Mulher Hulk.

Também no gibi muitos dos seus arcos são como advogada e trabalham muito bem nisso, mostra vários pontos interessantes sobre escolhas, conseqüências, etc, na comunidade super heróica. Muita coisa que te lança os dois lados mas não da uma definição, uma resposta. Gera debates.

E, um "E" bem maiúsculo, é que a maioria dos personagens Marvel não estão lá por estar. Eles representam algo.

A Mulher Hulk tem muita representação. Resumidamente falando ela se achava estranha, esquisita, feia, incapaz, entre outras coisas semelhantes.

Depois ela vai se descobrindo e se aceitando. Ela percebe, aceita e supera. Ela passa a entender e a conquistar coisas.

Ela entende que ela pode ser diferente, mas isso não a define. Como qualquer pessoa ela pode se arrumar, ser linda, ser inteligente, estudar, se formar, trabalhar, conquistar, lutar e vencer. Ela é capacitada como qualquer pessoa.

E isso é uma representatividade. É uma mensagem.

Na série não, não teve nada disso.

A origem dela foi banal. Todo o plano de fundo da personagem de integridade, corajosa e lutadora foi jogado pelo ralo.

Se a série puxasse mais para o lado de lutas, afinal ela é uma Hulk, seria apenas mais do mesmo. Então não fizeram isso.

Poderiam puxar mais para o lado da advocacia, que seria ótimo, e também não fizeram.

Teve dois ou três casinhos de lutinhas apenas. E dois ou três casinhos jurídicos apenas.

Tudo tão simples e jogado lá no meio que tanto faz.

A Titânia é sua arqui-inimiga e foi só jogada ali. Sem personalidade, sem motivação. Do jeito que apareceu sumiu, sem mais nem menos.

A Gangue da Demolição idem.

O Tratado de Sokovia, uma coisa importante no UCM, foi revogado e ninguém sabe o porque. Simplesmente informação jogada lá no meio.

O ápice da série era quando aparecia algum convidado, tipo o Demolidor. Ou até mesmo alguma citação.

Pra ver como a série era fraca, maçante e com humor sem graça.

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Filme - Godzilla vs King Kong (1962)

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CONTÉM SPOILERS

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Aqui são dois ícones que se encontram e brigam. Somos acostumados com isso e o final é sempre o mesmo, não há vencedor. Algum herói vs algum herói e sempre termina em empate ou a luta é interrompida.

Então vamos lá. O filme aconteceu por acaso. A idéia era do responsável pelo King Kong fazer ele vs outro monstro e a idéia foi recusada contra vários.

Até que cruzou o mundo, chegou no Japão e decidiram fazer contra Godzilla.

Então o primeiro ponto é entender que a idéia de seriedade do primeiro filme foi abandonada propositalmente. Ainda sim tem sua seriedade, mas passaram a focar mais em "humor" e em briga de monstro, que era o que atraía a atenção na época.

O segundo ponto é que existem dois jeitos de aproveitar o filme. O primeiro é se você tiver assistido o primeiro filme do Kong em 1933 e os dois primeiros do Godzilla de 1954/55 sua experiência vai ser melhor. Porque tem bastante elemento e referência de lá.

O outro jeito é não ter assistido esses, apenas esse. Vai entender mesma coisa, vai se divertir mesma coisa.

O terceiro ponto é saber e entender que são duas culturas, uma parceria, e por isso o filme tem duas narrativas diferentes. Como se uma parte tivesse sido escrita pelo Japão e a outra pelo E.U.A..

Então pela cronologia do Godzilla, aqui começa de onde o último filme parou, ele acabou descongelado. Encontram uma ilha fora do mapa, a Ilha do Faro, onde Kong vive. Acabam trazendo ele para o Japão.

Claro que tudo é explicado no filme, o jeito que fazem para adormecê-lo, o motivo de trazerem, etc...

E como todos sabem King Kong não tem motivos para brigar com Godzilla e muito menos chances de vencer, então deram algumas modificadas nisso.

Aqui King Kong possui inteligência enquanto Godzilla é apenas força bruta e por isso inimigos naturais.

Kong apanha, perde, mas o que ajeitaram foi que Godzilla é fraco contra eletricidade, enquanto que Kong absorve ela e fica mais forte. Por isso vive numa ilha cheia de raios.

E com isso a luta se torna equilibrada. Porém sem vencedor, e não final não sabemos o que houve.

No geral é um bom filme. Apresenta mais dois monstros na franquia Godzilla, o King Kong e o Oodaki (polvo gigante). O objetivo é entreter e isso foi feito.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Filme - Godzilla Rei dos Monstros (1956)

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CONTÉM SPOILERS

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Não assistam essa merda.

Se tem uma coisa que me deixa puto é estadunidense estragando as coisas. E aqui é justamente isso.

Nem sei como achei esse filme pra baixar, na verdade. Ele nem faz parte da cronologia, não tem em listagem por aí.

Sabe o que fizeram com Power Rangers? Foi mesma coisa aqui.

EUA comprou o primeiro filme de 1954 e recontou a história.

Colocou cenas daquele filme, totalmente picadas. E um ator americano, fazendo papel de jornalista.

Então o filme vai acontecendo e ele vai narrando como se fosse uma matéria.

Só que como de costume os EUA quer tirar o corpo fora e se fazer de mocinho. Então toda aquela origem, dramatização e crítica foram removidos.

Simplesmente é um monstro que surgiu destruindo tudo e com bons conselhos do jornalista americano a japonesa resolveu contar o segredo da arma secreta, mataram o monstro e aí o Japão e o mundo foram salvos. Olha só que benção os Estados Unidos são.

sábado, 15 de outubro de 2022

Filme - Godzilla Contra Ataca (1955)

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CONTÉM SPOILERS

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Seqüência direta do filme anterior. Inclusive com cenas do mesmo.

O primeiro filme foi bom, esse foi ruinzinho.

Claramente fizeram só por fazer, as pressas e para aproveitar o sucesso.

Enquanto o anterior tinha todo um plano de fundo, esse aqui só tem elementos jogados ao ar, para preencher o tempo de filme.

A maior parte do filme são com cenas de funcionários de um empresa. Trabalhando, voando, festejando, arranjando casamento, etc.

Eles participam mais contra Godzilla do que o próprio exército.

E a maior parte dessa trama toda nem interfere na história. Pode tirar tudo que continua igual.

A parte positiva e legal obviamente é a que aparece os monstros. Aqui temos um novo Godzilla. Já que no primeiro filme aquele acabou morrendo.

E temos o segundo monstro, Angilas.

A luta entre eles foi a melhor parte do filme. E também a explicação para um segundo Godzilla e para outro monstro.

Tanto os Godzillas, quanto Angilas, são criaturas pré-históricas que ficaram em estado de hibernação. E com a radiação das bombas atômicas despertaram e sofreram mutação.

No final das contas Angilas morre e Godzilla é soterrado e congelado.

domingo, 9 de outubro de 2022

Série - The Tick (2017)

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CONTÉM SPOILERS

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Mais uma série de gibi.

Uma série quase indigente, com duas temporadas e depois cancelada. É uma pena. Aliás é uma pena até para o próprio personagem.

Esses gibis não foram publicados aqui. E a falta de propaganda da série resulta em baixo resultado.

O gibi foi criado como uma sátira do gênero super herói. Tem ali humor, bastante humor. Mas também tem tudo aquilo que vemos em boas HQs e personagens. Sobre herói, vilã, anti-herói, organização secreta, etc.

E tudo isso é passado na série.

A série tem boa história, tudo se encaixa, o humor não é forçado, os diálogos são bons, os figurino são bons, a ambientação (normalmente mais clara) passa o tom de leveza que é para obra ter.

Apesar de ser sátira não é uma série boba, conseguiram criar uma trama tão boa que as vezes você até se esquece que é uma paródia. Se envolve. E conseguem adicionar o humor.

Foi uma série gostosa de maratonar e uma pena que não tenha continuação.

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Tekken (Bloodline)

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CONTÉM SPOILERS

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Coloquei muita fé nisso e pra variar fizeram que nem a bunda da mãe deles.

Saga de Gêmeos fez a seguinte citação: "Você desistiu de vencer antes da batalha começar, isso equivale a perder sem luta". Mais ou menos isso.

E foi isso que a Netflix fez com essa série. Pouca propaganda, pouco investimento, efeitos horríveis e roteiro fraco.

As cenas de luta são boas, os golpes, combos, tudo igual ao jogo. Essa parte nota 10.

Só que os efeitos, pelo amor né? Sempre aquele sombreamento geométrico. Sempre com um traço ou triângulo. podia ser no rosto, braço, roupa, o que for. Sempre o mesmo.

O efeito de machucado? Sempre o mesmo em todo personagem. A pessoa tomava um soco e logo em seguida aparecia o mesmo efeito no corpo todo, inclusive na roupa.

A história que na verdade não teve. Simplesmente começam falando que ja houveram outros torneios, aí se encontram nesse, lutam e acaba.

Nada aprofundado, ninguém aprofundado. Você não cria laços com os personagens nem com nada.

Pra quem conhece Tekken, ok. Vai entender as coisas. Mas, parece que fizeram pensando só no público fã do jogo. Sem pretensão de conquistar o público em geral.

Tipo, parece que fizeram isso como tapa buraco. Tinham um dinheiro sobrando, não tinha onde gastar e resolveram fazer. Difícil entender.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Filme - Godzilla (1954)

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CONTÉM SPOILERS

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E vamos começar a falar do rei dos monstros \o/

É o primeiro filme, feito sem pretensão nenhuma de se tornar uma franquia. Então pensaram com começo, meio e fim. E óbvio, com os recursos da época.

A história é legal. Creio que quase todo mundo conhece os nomes bomba atômica, Hiroshima e Nagasaki.

Pois bem, o filme é uma crítica a isso, a guerra.

Godzilla é um animal pré-histórico que estava adormecido. E depois do ataque nuclear, absorveu muita radiação e sofreu mutação, saindo assim do seu habitat.

E a partir daí nós temos as referências e críticas a guerra e a esse período.

Godzilla começa atacando embarcações no mar enquanto se dirige ao Japão e chegando lá começa a destruir a cidade.

Aqui nós vemos uma cena de destruição da guerra, vemos pessoas sendo obrigadas a reutilizar os abrigos da guerra, trazendo de volta toda essa lembrança.

Vemos um zoólogo se questionando se devemos ou não matar Godzilla. Afinal ele é um espécime rara e se estudado pode ajudar a humanidade prosperar. Em contra- partida o medo fala alto. E o que ser humano teme, o ser humano destrói.

Também vemos um cientista que cria um invento com o objetivo de usar em prol da humanidade, mas se usado incorretamente pode acabar com a vida no planeta.

Uma crítica clara a muitos inventores que ja pensaram isso, inclusive sobre inventos bélicos, principalmente arma nuclear.


O filme tem cenas um tanto bobas do tipo Godzilla chegar numa vila e alguns moradores ao invés de saírem ficarem olhando e fotografando enquanto outros empunham espadas samurai pra enfrentá-lo.

Tipo as espadas eram as únicas armas que tinham, mas empunhar uma espada e querer peitar um monstro de tantos metros é meio surreal né.

O filme termina com uma história fechada, porém tem um ganchinho que pode ser usado para continuação.

Como disse era sem pretensão de uma franquia, então Godzilla morre no final. Só aí já seria o fim da franquia.

Porém deixa uma mensagem no ar: "TALVEZ Godzilla não seja o único de sua espécie".