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terça-feira, 2 de maio de 2023

Filme - Saint Seiya (O Começo)


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CONTÉM SPOILERS

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Em 1995 fui no cine ver CDZ (Abel)

Em 2004 fui no cine ver CDZ (PDC)

Em 2014 fui no cine ver CDZ (Comemoração Playarte)

Em 2014 fui no cine ver CDZ (Lenda do Santuário)


E agora em 2023 fui ver o filme CDZ – O Começo.


A empolgação e ansiedade foram exatamente as mesmas.

Expectativas altíssimas.

E não me arrependi.


Desde o início foi deixado claro que não é um remake, nem um reboot, é uma nova obra, baseada na original.

E tem que ser assim mesmo. Manter as coisas clássicas e adaptar para a modernidade. Unindo as épocas.

CDZ se tornou uma coisa repetitiva. É sempre a mesma fórmula de subir as 12 casas ou subir tantos templos, etc.

Também são sempre os mesmos deuses. 

Mangá clássico e Anime clássico, ok. São as obras iniciais.

- Aí temos Lost Canvas, que é novamente Hades e tem Poseidon lá.

- Temos Next Dimension, que é novamente Hades.

- Temos Dark Wing que é novamente Hades

- Temos Omega que é a série clássica de novo (guerra galáctica – prateados – 12 casas)

- Temos série CGI (Netflix) - que é a série clássica de novo (guerra galáctica – prateados – 12 casas)

- Temos Saintia Sho que é passar os templos

- Temos episódio G que é passar os templos

- Temos o filme Lenda do Santuário que é novamente 12 casas e depois seria Hades

- Temos o mangá Rerise of Poseidon que é novamente Poseidon e tem Hades


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Obs.: Não estou criticando nenhuma dessas obras e nem dizendo que uma é melhor que a outra. Não fiz o post para isso. Estou apenas citando.

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Então CDZ realmente precisa de novos ares. Nova história. Nova visão.

Já tentaram mudar algumas coisas em CDZ antes. Algumas coisas espalhafatosas e outras mais sutis.

Podemos pegar o filme A Lenda do Santuário, por exemplo. No mesmo filme mudaram as caixas de pandora para pingentes e também um “Seiya centauro”.

Ou seja, coisas sutis e espalhafatosas.

E esse filme eu vejo uma mescla de várias coisas, várias obras. CDZ está ali. A essência está ali.

Por exemplo, nós temos Cassios, com armadura tecnológica, fazendo parte dos Cavaleiros Negros. Igual a série CGI, da Netflix.

Duas pessoas “cuidando de Athena” uma tratando como ameaça, querendo destruir os deuses. E a outra protegendo. Igual a série CGI, da Netflix.

Temos as armaduras como pingentes, igual o filme A Lenda do Santuário.

Temos ali as crianças que foram deixadas para trás e cosmo sugado. Fazendo referência a Mitsumasa e seus 100 filhos.

Até a cena do Seiya com a Saori na moto me fez lembrar o anime clássico, onde ele pega carona com o motoqueiro.

E é claro tem muitos outros elementos ali. Referências.

O filme basicamente adapta os arcos Guerra Galáctica e Cavaleiros Negros. Claro, de forma mais simples.

A parte que o Seiya está no rinque, é a Guerra Galáctica. E é aí que o “Santuário” tem conhecimento e passa a caçá-los.

E o arco dos Cavaleiros Negros, é evidente. São os soldados de armadura tecnológica.


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Vale lembrar que é de gosto. Preferir o jeito antigo ou o novo, mas não quer dizer que nenhum é ruim.

Por exemplo, essa parte dos Cavaleiros Negros, um dos debates sempre foi “como conseguiram abrir a urna das armaduras sendo que nunca houve Cavaleiro de Fênix, e se abrirem com intenções malignas vai aparecer um “monstro” (como explicado para Seiya)”

Então Cavaleiros Negros tecnológicos, apesar de uma mudança, pode significar a correção dessa parte.

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CDZ Mangá clássico foi bem corrido, isso porque tinha muita coisa a ser apresentada.

O Anime clássico deixou menos corrido, mostrando eles no dia-a-dia.

Assim como Lost Canvas inseriu camada a mais no personagem. Por exemplo, a conversa do Asmita e Tenma. onde Asmita pergunta sua motivação para ser cavaleiro e ele responde “para proteger o mundo”.

Logo em seguida Asmita retruca dizendo que qualquer um pode fazer um discurso manjado desse, e que isso é mentira.

É aí então que Tenma revela sua verdadeira motivação.


E o filme pegou bem essa base. Tornando eles mais humanos.

Se conhecendo, brigando, fazendo amizade, brincando, tendo dúvidas.

A Saori é uma humana que está despertando como deusa. É normal sentir dúvidas e medo.

O Seiya dúvida de si mesmo. Quando ele tem que se concentrar em quem ele quer salvar, sua irmã? Saori? Não, é ele mesmo.

Explicando sobre a lenda dos cavaleiros, deuses. Sendo algo inacreditável no início. Negando a si mesmo.

Sei que nas obras a Athena já lutou diversas vezes, venceu deuses, mas nunca vi uma explosão cósmica tão grande quanto essa.

Os efeitos visuais estão muito bons.

O filme se concentra em apresentar o universo dos cavaleiros e foca em Seiya e Saori. Por isso da pra apresentar muito bem os 3..

E o final é aquilo, gancho para continuação.

Ikki vai voltar e só aí saberemos suas motivações e raiva.

Agora que a batalha está prestes a começar é que vão começar a reunir os cavaleiros. Então os outros 3 bronze principais podem ser apresentados.


E é claro que existem alguns pontos que eu não gostei. Mas isso é porque sou das antigas, estou preso a certos conceitos.

Não ter sangue me incomodou. CDZ é sangrento, e ok, não precisa mais ser assim. Mas o mínimo. É cada pancada e não sai uma gota de sangue.

Não falarem o nome dos golpes. Nós conhecemos, mas devem levar em consideração quem ainda não conhece.

E muitas vezes não da pra saber com exatidão se o que estão lançando é uma técnica ou apenas um raio de cosmo.

E isso vale para o Cometa de Pégaso e Ave Fênix.

O Golpe Fantasma de Fênix, foi horrível, sua execução.

E a armadura de Pégaso eu prefiro a clássica. Apesar de ver elementos da Lenda do Santuário, onde armadura cobre o corpo todo e a parte do rosto abre e fecha, e também de providenciar “roupa” que é coisa do anime clássico e do Omega. Essa versão não gostei.