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quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Quadrilogia: Soldado Universal

(Soldado Universal / O Retorno/ Regeneração / Juízo Final)

Tendo início nos anos 90 os dois primeiros filmes são interligados. Sendo que seguem o estilo da época, brucutus metendo bala em geral, coisas explodindo e o personagem principal protegendo a donzela.

Mas o filme não é só isso. A história não é tão mirabolante, mas unindo ela com a ação, te prende. E também te da conteúdo para debate.

Soldado Universal lembra Robocop. No caso o policial ou soldado morto em serviço é reanimado e se torna "super".

A idéia era pegar os soldados mortos na guerra e transformá-los em fantoches, ou seja, teriam a mente limpa e obedeceriam um centro de comando. Tendo grande força, resistência e fator de cura.

Eles seriam o próximo estágio da força de defesa.

E o motivo (além do dinheiro, é claro) é evitar que mais soldados, que mais jovens, morram na guerra.

Enfim não haveria mais convocação, seriam apenas os soldados já mortos.

Não deixa de ser uma boa idéia. Mas vale lembrar que tem o outro lado, o de deixar os corpos descansarem em paz.

Os soldados e até uma boa parte da população acha isso um absurdo. Depois de morrerem defendendo o país ainda são escravizados e usados.

E a família vê o rosto deles.

E vale lembrar também que é tudo feito por computador e computadores dão problema, travam, enfim, podem apresentar falhas.

E é o que acontece quando alguns, os mais fanáticos ou traumatizados, possuem memórias tão enraizadas que bugam o sistema, fazendo eles saírem do controle.

O primeiro filme é assim. Um "escapa" do programa de controle (Van Damme) e vira o herói, o outro "escapa" (Dolphin Lundgren) e vira o vilão.

A partir daí começa a briga, tiros, explosões, mortes, etc.


O segundo filme mantém, pois é continuação. Van Damme está totalmente liberto do controle e passa ajudar a criar um novo programa do Soldado Universal, corrigindo as falhas.

Só que não da muito certo. Criam um super-computador e o mesmo se revolta com a humanidade.

E aí é aquilo: briga, tiros, explosões, mortes, etc.


O 3, que não é o 3, já começa degringolar. Simplesmente pegaram o título do filme e refizeram tudo. Não levando os outros dois em consideração.

Eles dão uma explicação sobre o programa Soldado Universal, até aí ok.

Daí os atores são novamente Van Damme e Dolphin Lundgren, mas com pequenas participações.

Isso torna o filme com pouca ação e monótono.

Na verdade esse filme parece feito em capítulos, ao invés de uma narrativa fluída.

Até os personagens não tem aprofundamento.


E aí acontece o que? Lançam o 4, que novamente, de 4 não tem nada.

Novamente cometeram o mesmo erro anterior, na verdade foi bem pior.

Ignoraram os 3 filmes anteriores. Isso porque os dois primeiros foram fechados, mas o 3 terminou com final em aberto para continuação.

Novamente chamaram Van Damme e Dolphin Lundgren, mas com pequenas participações.

Pouca ação, monótono e diferente do filme anterior nem se preocupam explicar sobre os Soldados Universais.

Eu não tenho nem muito o que falar, de tão chato que é. Isso aqui pode ser qualquer filme menos Soldado Universal.

Nem o personagem principal tem aprofundamento, não se sabe como foi criado nem com qual objetivo