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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Filme - Mothra Vs Godzilla (1964)

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CONTÉM SPOILERS

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Também chamado de "Godzilla Contra a Ilha Sagrada"

As temáticas "guerra" e "bomba atômica" estão presentes, e sempre estarão, afinal os monstros foram criados com esse intuito.

E aqui nós temos tudo aquilo para um bom filme. Monstros, batalhas, ação, um bom enredo com mensagem.

Claro que nem tudo é perfeito.

Os efeitos especiais, são uma mistura. Miniaturas, pessoas com fantasia, fundo azul, veículos e monstros movimentados por fios. E tudo isso combina bem.

Claro, há cenas que você olha e "putz", mas também há cenas bem aceitáveis.

O enredo tem uns pontos maçantes. Os jornalistas aparecem e falam muito. Novamente são os jornalistas que fazem tudo, resolvem tudo.

Ok, normal os filmes terem o principal, mas algumas cenas são maçantes.

Percebi duas mensagens no filme. A primeira é clara, é um diálogo.

Quando as fadas vão pedir ajuda, os humanos se recusam. Depois são os humanos que vão pedir a ajuda delas e elas se recusam e aí depois da conversa e tal, aceitam ajudar.

A conversa é basicamente: "não julguem todos pelos erros de alguns, num país há tantos os culpados quanto os inocentes, virar as costas é errado, deixar todos no mesmo barco é errado. Que todos deveriam se ajudar, todos são irmãos."

Basicamente é uma mensagem do pós guerra, de julgamento. Mostrando que o ideal seria abaixar as armas e apaziguar. Podem conviver em harmonia. Não é porque um é ruim, que todos são. Não é porque um negou ajuda que você deve negar ajuda à todos, quebrar esse ciclo.

A outra mensagem, que percebi, foi "ambigüidade", basicamente isso.

Nos filmes já nos foi mostrado que Godzilla pode ser uma força de destruição, enquanto que Mothra é uma força de proteção. Sendo que ambos foram criados por bombas atômicas.

E nós vemos isso em armas, vemos isso na bomba atômica. Pode ser uma força de destruição ou uma força de proteção. Depende de como utilizada.

Uma outra coisa que está se tornando padrão é ter empresário que quer lucrar a qualquer custo. Não se importando com destruição nem mortes, apenas com o próprio dinheiro.

Não sei se isso é uma crítica à época de guerra também, onde empresários lucravam com a destruição e sofrimento. ou se é apenas para a história se desenrolar.

E claro, os monstros. Isso não poderia faltar. As autoridades já conhecem Godzilla então fazem bons planos pra impedi-lo, com eletricidade.

Fizeram redes específicas para conduzir eletricidade e também torres que lançam relâmpagos.



A batalha entre Mothra e Godzilla foi boa também. A mariposa é bem forte e quase ganhou do lagartão.


Só não ganhou porque estava pra morrer. É assim, quando ela morre outro ovo choca.

E aí a Mothra original morreu e nos foi apresentada mais duas Mothras, que logo de cara já foram atrás de Godzilla.

E como era de se esperar, o lagartão foi aprisionado com fios de seda e caiu no mar, desaparecendo.




quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Filme - Capitã Marvel

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CONTÉM SPOILERS

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O filme da Capitã Marvel é mais fraco do que o Yancha desnutrido.

01 - É um filme de apresentação, de origem e portanto é óbvio que não vai ter ação do começo ao fim. Mas pô única ação que teve deve ser uns 10 min de filme.

02 - Trilha sonora alguns momentos ruins, a letra pode até fazer sentido mas o ritmo não condiz com a cena em questão.

03 - Única "ação de verdade" é no final que demora uns 5 min apenas ela batendo em meia dúzia de zé ruela em uma cena rápida e escura.

04 - Mais poderosa do universo marvel? O que ela fez? Bateu em meia dúzia de personagem B e C ¬¬ Destruiu naves? Ok, isso o Thor com martelo antigo já fez em Vingadores 1

05 - Ela recuperar a memória que coisa mais simples, nem teve conflito consigo mesma. "Você é Carol Danvers" "Ah ta obrigada por me avisar, ou seus Kree vocês são os bandidos"

06 - Que merda é aquilo que fizeram com a Inteligência Suprema

07 - O filme não teve nada, absolutamente nada. Ah ta Nick perdeu olho de forma besta. Tesseract veio pra terra, etc.. Um filme de 2 horas pra responder 3 ou 4 questões simples.

Não teve história trabalhada, nem batalhas trabalhadas, nem a pessoa dela trabalhada, nada. É praticamente assim "oi sou Carol hoje amo Kree e odeio Skrull amanhã amo Skrull e odeio Kree"

08 - Quiseram colocar tudo em um filme só. Apresentação da heroina, guerra Kree-Skrul, Inteligência Suprema, Nick Fury, Como surgiu os Vingadores, "lutas", Estalar de dedos do Thanos....

E o resultado é isso aí um amontoado de coisas rasas, pouco exploradas.

Inuyasha

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CONTÉM SPOILERS

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Depois de 20 anos e 200 episódios, sábado eu finalmente terminei \o/

Pensa num anime bom com final ruim... bem ruim por sinal

Tantas considerações a falar que é até difícil saber por onde começar...


O desenho é bem legal. É extenso e por conta disso os personagens e a relação entre eles podem ser muito bem exploradas.

E tem bastante humor. Na hora certa. Faz rir muito.

Mas por conta de ser tão extenso assim acaba acontecendo o que aconteceu... ter que encerrar de forma corrida e muita coisa ficar sem pé nem cabeça.

A autora também priorizou o uso e evolução de armas do que personagens. Inuyasha é totalmente dependente de sua espada. Passa o anime todo tentando evoluí-la.

Enquanto que a si mesmo, nada. Nenhum treinamento de luta, ou de fortificar seus golpes, ou até mesmo aprender técnica nova.


1 - Naraki

O vilão, que é o principal ponto. Foi um inútil. Não fez nada. Falando exclusivamente do final, é claro.

Passou o anime inteiro buscando a jóia de 4 almas. Aperfeiçoando seu corpo. Para absolutamente nada...

Ele finalmente conseguiu completar a jóia e não a usou. Ou seja a jóia não serviu pra nada.

Ele finalmente conseguiu seu corpo perfeito em forma de aranha pra nada. Para simplesmente ficar parado levando golpes até morrer.

Absorveu youkais para se fortalecer. Absorveu youkai tartaruga com uma couraça bem resistente. Aperfeiçoou sua barreira. Conseguiu um corpo perfeito, gigante e impenetrável.

E o que acontece? "Ah as portas estão abertas podem entrar e me matar destruam tudo"

Ah vá. O cara não lançou uma teia, um raio, insetos, nada. Simplesmente ficou parado levando golpe.


2 - O arco do "Coração de Naraki"

Simplesmente esquecido. Tanta coisa pra esconder seu coração e aí no final absorve ele de novo. Deixa geral entrar em seu corpo e fica parado lá levando ataques que nem um zé ruela.


3 - Kuuga

Não soube trabalhar. Do nada ele desiste da Kagome e desiste de perseguir o Naraki e some do desenho.

O cara consegue um upgrade de poder. Perde os fragmentos e pronto desistiu de tudo. "ah quer saber eu perdôo ele, tchau, fui"


4 - Kagura e Kana

Passou uma boa parte do anime assim: "Kagura é traidora porque não a mata?" "Ela ainda é útil"

Pra nada. No final simplesmente devolveu o coração dela e a matou. Assim, do nada.

Toda trama da importância dela não teve, simplesmente teve que ser resolvido logo. Não teve a mínima lógica manter ela viva todo esse tempo.


A Kana pouco explorada no anime, sempre foi obediente igual um zumbi. Do nada também resolveu que queria ser livre e traiu Naraki. Não teve um arco para trabalhar ela.


5 - Midoriko

A criadora da jóia. Também foi jogada no final só para dar dramatização da Kagome ficar presa lá.

Porque ela não estava presa. Sua alma estava em seu túmulo, na estátua. E foi absorvida pela Kykyou.

Então ou esse arco da Kykyou também foi jogado fora ou ela dentro da jóia foi as pressas pra ter dramatização.


6 - A motivação do Naraki

Mano do céu. Esse cara foi motivado pelo que? Nem nos grupos do desenho se chega a um consenso com isso.

Inveja? Amor? Paz interior? Parece os três e não faz o menor sentido.

O cara é um vilão. Mata o anime inteiro. Queria se livrar de sua parte humana.

Mas no final ficou com a parte humana, amando a Kykyou. Ah vá.

Todo os arcos dele atacando e matando a Kykyou. Assim como o arco dele se livrando dessa parte humana, foi esquecido.

O cara era maldade pura.

Não tem lógica tudo o que aconteceu no anime de buscar a jóia, corromper, modificar o corpo, esconder o coração, se livrar da parte humana. Para no final nada disso ser relevante.

O cara tinha inveja deles por isso queria separá-los. Ah vá.

E qual foi a budega daquele desejo que ele fez? Que teve que pedir em silêncio. Foi morto dentro da jóia e depois foi purificado feliz quando ela sumiu.

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O desenho basicamente se resumiu:

Naraki ama Kykyou. Kykyou ama Inuyasha. Inuyasha ama Kykyou. Inuyasha ama Kagome. Kagome ama Inuyasha. Kuuga ama Kagome. Ayame ama Kuuga.

Olha mistureba.

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Enfim o desenho é muito bom. Mas o final é uma porcaria. Simplesmente porque teve que resolver tudo de forma corrida. Então teve que eliminar personagens rapidamente. E deixar pra lá alguns arcos.


Filme - Pantera Negra 2

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CONTÉM SPOILERS

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Começo lembrando que sempre digo que não há problema em fazer mudanças e/ou adaptações para uma outra mídia. Nem tudo precisa ser igual ao gibi, afinal nem todo gibi é perfeito.

Mas existem pontos que são imutáveis.

Quiseram mudar a origem do personagem para não haver comparação com o Aquaman, mas não é assim que funciona.

Os Atlantes são uma raça. No filme é um grupo de humanos que comeu uma planta e ficaram azul, ah vá.

Outra coisa é a inutilidade de explicar o nome. Olha a explicação: " me chamaram de o menino sem amor, daí que veio meu nome Namor, o não amor". Se mata! Quem fez isso, por favor, se mata.

O roteiro do filme foi totalmente fraco. Monótono. Deu sono, sério.

Namor conhece a Shury e no mesmo dia da a ela a jóia mais valiosa dele, que era da mãe. Só por conveniência do roteiro, para ser usada mais tarde.

Duas mentes brilhantes fizeram uma armadilha para Namor mas não pensaram que ele ia dar um soco na estrutura e avariar a nave? Ele ia fazer o que? Sentar e chorar? Conveniência de roteiro só pra ter uma luta.

Na batalha final Namor se render? Isso jamais aconteceria.

Eu nem sei mais o que falar, foi tão chato o negócio que a parte que mais gostei foi quando terminou.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Filme - Turma da Mônica Lições

 

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CONTÉM SPOILERS

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Mantém o padrão de qualidade de Laços. E continua sendo um filme família, gostoso de ser assistido.

Só que esse tem mais camadas. Ele se preocupa em dar camadas aos personagens principais. A explicar o porque são assim, suas individualidades, o que os torna únicos.

Novamente como diz o título, esse segundo filme já tem uma mensagem. Uma mensagem universal. Na verdade, uma lição.

A mensagem serve tanto para a criança, quanto para o adulto que tem a criança interior viva e até para o adulto que se esqueceu que um dia foi criança.

E o filme termina o que o primeiro começou, apresentar mais personagens da Turma da Mônica. E mostrar que todos eles se completam.

E claro referências e easter-eggs.

Não tenho muito o que dizer desse filme porque basicamente a opinião é toda igual ao anterior, só esses complementos mesmo.

Gostaria que houvesse o terceiro, que seria do Chico Bento, mas né...

Filme - Turma da Mônica Laços

 

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CONTÉM SPOILERS

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Ambos os filmes são adaptações de HQs de mesmo nome. Só que como diz o nome, são adaptações, o que significa que não são iguais.

Laços, o primeiro, foi mais uma apresentação. Sem se importar com flashs backs, nem dar plano de fundo para nada.

Apresenta os personagens principais, o bairo do Limoeiro e alguns personagens secundários.

O filme é perfeitamente completo e entendível. Porém a falta de mais atenção aos personagens faz com que só quem acompanha ou acompanhou bastante as HQs reconheça os secundários e easter-eggs.

Sendo assim o filme só se torna completo para quem é conhecedor e/ou fã do universo de Mauricio de Souza.

Em todo caso o filme cumpre o papel de apresentar esse universo. Onde o objetivo é nos mostrar os personagens e a amizade entre eles.

A ambientação também é ótima. Com todo aquele estilo de infância anos 80/90. Com telefones fixos, população em praça e parque passando e conversando, vendedores de balões, algodão doce, etc.

A trama é bem simples, uma aventura juvenil, bem estilo aquela época.

Tudo isso nos remete a um cenário leve, colorido, calmo, alegre e gostoso de ver. Agrada as crianças e também aos adultos. Aliás ouso dizer que até mais aos adultos, porque toda essa ambientação trás lembranças da infância, viveram exatamente essa época.

Já as crianças apesar de gostarem, não viveram. Podem achar legal, mas não tem a sensação de nostalgia, de lembrança, de saber como era.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Corrida do Chaves - 2022

 ...mais rápidos do que uma tartaruga...

Esses fomos nós, no dia 11 de Dezembro de 2022. No parque Villa Lobos, em SP.

A corrida com essa temática já aconteceu em outros lugares, porém vou falar exclusivamente dessa de SP, na qual participei.

Vale citar que é a primeira corrida que participei. Portanto vou falar com base na minha experiência e no que foi prometido pela empresa organizadora. Portanto estou falando como um fã.

Eram três modalidades, largando em ordem, com diferença de tempo, é claro.

E primeira era a Elite, corrida de 5KM. Como diz o nome é para aqueles que dão "quatro voltas no quarteirão correndo e correndo e correndo... Com a Dona Florinda atrás".

O segundo fomos nós, mortais. Também uma corrida de 5KM, porém moderada.

E a terceira etapa foi a caminhada de 2KM


--> O ponto negativo foi a falta de organização. Tudo muito cru.

Não havia nenhuma placa indicando nada. Por ser um evento podiam ter colocado placa indicando aonde é o banheiro. Placa na entrada indicando a direção de onde seria a largada.

Quando a corrida começou, e até no trajeto, não tinha nenhuma música do chaves, podiam ter colocado algo para animar.

No percurso não tinha nada temático. Só uma placa por quilômetro, indicando o quilômetro e uma frase do seriado.

Também não haviam placas com setas indicando a direção. Teve que ter pessoal da organização gritando "esquerda é isso, direita é aquilo".

Disseram que não haveria guarda volume por causa da pandemia. É uma coisa meio sem noção isso, sendo que dezenas de pessoas estão se reunindo, se aglomerando e sem máscara. Então esse guarda volume não faz diferença.

No final, a entrega das medalhas foi bem perto da linha de chegada. E como era muita gente acabou aglomerando tudo. Pessoal quase não conseguia cruzar a chegada de tanta gente acumulada nesse afunilamento.

E muitos nem sabiam o porque dessa aglomeração sendo que mais uma vez não havia nenhuma placa indicando que era ali a entrega das medalhas.

Nessa parte houve bastante reclamação dos participantes.

Há, aqui também faltou a organização do evento organizar a corrida. Claro que uma boa  parte só caminhou, outros corriam e caminhavam, e outros só correram. Afinal é uma corrida.

Só que em SP a regra é clara "deixe a esquerda livre". Então essas pessoas que não estavam correndo tomaram conta do caminho todo, impedindo de correr quem queria correr. Os próprios participantes tinham que ficar gritando no percurso "quem está andando fica na direita".

E muitas vezes os corredores tinham que ir pela grama, o que é um terreno irregular e com buracos, por estar fora da pista. Correndo risco de se acidentar.


--> Agora vamos aos pontos positivos.

O primeiro é claro é a saúde. Exercício, esporte, natureza. Tanto para o corpo quanto para a mente.

O segundo é a temática. Claro que a empresa promove diversas corridas com diversos temas, mas pelo menos manteve essa temática. Homenageou Chespirito com isso, manteve vivo o legado e mostrou que eventos desse tema tendem a dar certo.

O terceiro foi o ambiente. Foi um evento gostoso. Clima alegre, descontraído, leve. 

Pessoas fantasiadas. Casais. Com carrinho de bebe. Idosos. Cadeirantes. Com andador / muleta. Todas as idades.

Enfim, havia todo estilo, e todos foram respeitados e respeitaram.

No percurso foram conversas. Poses para fotos. Piadas. Os próprios participantes incentivando uns aos outros.

Acabou que o evento foi mais para reunir fãs de Chespirito do que realmente correr.

Pessoal priorizou mais estar de fã para fã, naquele clima e acabou deixando o "correr" em segundo plano.

Foi um evento família. Um evento gostoso. Um evento que valeu a pena.


E depois disso tudo ainda resta a dúvida:

"O que vale mais, uma corrida ou um terço?" "Ao ar livre ou em quadra?"

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Filme - Mothra, A Deusa Selvagem (1961)

 

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CONTÉM SPOILERS

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Mais um filme do universo expandido de Godzilla. Só que esse filme é diferente dos que vi até o momento.

Basicamente os filmes de monstros são:

- Aparece um ou mais monstros.

- Atacam a cidade ou lutam entre si.

- Governo tenta detê-los

- Termina com monstros mortos sou aprisionado de alguma forma.

Aqui não, aqui temos mais profundidade. O monstro tem um objetivo e é nobre.

Apesar de tudo ainda tem algumas coisas "padrão". Novamente a radiação das bombas está no filme. É causadora de tanta coisa no decorrer dos filmes que ela pode ser chamada até de "personagem".

Descobrem uma ilha de testes nucleares e lá passou a ter vegetação mutante, nativos humanos e duas fadas, assim como o ovo da Mothra.

Daí humanos gananciosos seqüestram duas gêmeas pequenas, por causa do seu canto e seu jeito. E escravizam para fazer dinheiro.

Por telepatia as gêmeas enviam seus cânticos à ilha e Mothra surge.

Vai a cidade só para resgatá-las e voltar à ilha.

E claro quando chega na cidade, é um monstro, e por isso causa destruição enquanto procura.

Ela é o único monstro do filme, então o confronto é apenas contra o exército mesmo.

Tanto que a população passa a ter empatia pelos envolvidos. E no final até se despedem da Mothra, com sorrisos e tchaus. Mesmo com toda destruição, sabendo que não foi culpa dela.

Apesar de efeitos especiais da época, e do cenário ser maquete, tem bons efeitos visuais. Se preocupando em mostrar a destruição na cidade, carros, trens, prédios, vidros, etc.

Filme - Rodan (1956)

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CONTÉM SPOILERS

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Mais um filme do universo expandido de Godzilla.

De todos do gênero que vi até agora esse foi o mais fraco e bagunçado de roteiro.

É uma apresentação do personagem, porém inventaram muito, colocaram coisas demais e não conseguiram explicar. Ou seja, foi tudo jogado ali.

Claro que assistindo toda franquia Godzilla você vai ter um pouco de bagagem para entender melhor e filmes futuros vão dar mais camadas. Porém, não é desculpa, o filme deveria se sustentar por si só.

O primeiro ponto a considerar é o título em alguns lugares "monstro do espaço" sendo que não é do espaço. Assim como todos os demais, até o momento, sofreu influência de radiação das bombas.

A história se desenrola em uma mineradora, quando há um deslizamento e acaba abrindo passagem para um "ninho" de monstros. O primeiro a sair de lá é apenas uma lagarta, chamada de Meganulon.

Com o passar do filme, que as pessoas vão caçá-la, adentram a montanha e lá descobrem mais dessas lagartas e um ovo gigante, pré-histórico. Desse ovo nasce Rodan.

Tanto essas criaturas, quanto o ovo, sofreram alterações por causa da radiação.

Até aí ok. A narração básica. Primeiro aparece um monstro, depois surge outro. E você pensa, vai ter uma batalha de monstros.

ERRADO!

Rodan é extremamente gigantesco, enquanto que essas dezenas de lagartas são minúsculas perto dele. É exatamente igual um pássaro pegando minhoca.

Em instantes ele as come, sai da caverna e começa a destruir a cidade.

É um monstro solto, então aleatoriamente voa por aí, causa destruição e o exército tenta detê-lo.

Daí, do nada, aparece outro Rodan. Fica sendo dois sobrevoando. Não brigam nem nada, apenas estão lá.

Claro que se pode pensar que havia outro ovo la que chocou. Mas o filme nada explica, só jogou lá no meio da história aleatoriamente e pronto.

No final das contas bombardeiam a montanha, o vulcão entra em erupção e todos os monstros morrem.

É um filme para ser assistido e conhecer, nada mais. Porque o roteiro e até mesmo as cenas de destruição são fracas.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Filme - Frankenstein Conquista o Mundo (1965)

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CONTÉM SPOILERS

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Estou assistindo (ou pelo menos tentando) toda franquia de Godzilla. Só que essa franquia tem um universo expandido, ou seja, alguns filmes ramificados.

Foi o caso do Godzilla vs King Kong, por exemplo. E aqui não é diferente.

Godzilla não aparece, nem mesmo é citado. O que mescla aqui os monstros e a similaridade da história.

Em Godzilla vs King Kong, o Kong enfrenta um polvo gigante, o Oodako.

Esse polvo lutou contra Kong e foi tão forte a ponto de dar um pouco de trabalho. Pois bem, nesse filme ele também está.

Ele acaba lutando contra Frankenstein e vencendo...

E a história tem o mesmo segmento. Na guerra um cientista nazista cria Frankenstein, seu coração é colocado em um baú, mantido vivo até chegar o Japão.

Daí tem os ataques das bombas atômicas. E com a destruição o coração desapareceu.

Essa mesma radiação afetou tanto o coração (fazendo sofrer mutação e se tornando Frankenstein, humanóide) quanto Godzilla.

Basicamente é um filme de monstros, mas a história nos faz pensar.

Frank é como uma criança, não fala, mas se apega, protege, respeita, sente medo, etc...

Com o passar do filme vai ficando gigante.

Ele foi criado. Ele sofreu um acidente. Ele é diferente. Ainda sim ele é bom, puro e se sacrifica pelos outros.

Já os humanos, que teoricamente não são monstros, são aqueles que lançaram a bomba. Aqueles que fizeram experiências. Aqueles que quiserem aprisioná-lo e cortar seus membros para estudo.

No geral é um bom filme, precisa ter paciência porque é pelo menos metade do filme Frankenstein se entendendo e se tornando gigante, então é meio paradinho. As brigas mesmo são mais próximas do final.

Este filme conta com 3 monstros

- Frankenstein

- Baragon

- Oodako