Filme - Godzilla vs. Mechagodzilla II (1993)

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CONTÉM SPOILERS

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Outro bom filme. Mantendo a linha dessa nova era (Heisei), desde o Retorno de 1984, algumas coisas voltaram as origens e outras descartadas.

Mechagodzilla é trazido de volta, mas nada tem a ver com o anterior. Lembrando que tivemos o filme de viagem no tempo e mudar origens...

Aqui o robô é feito com tecnologia futurista, de Mecha King Ghidorah. O Rodan evolui para Fire Rodan e tem grande participação.

Eles mantém Godzilla ser uma força da natureza e ser uma ameaça. Assim como existir uma equipe especializada em criar armas e combater Godzilla e demais monstros.

Vale lembrar que apesar de Godzilla ser o que é ele nunca aparece do nada para causar destruição sem motivos. E dessa vez não é diferente, os humanos pegaram um ovo dele e ele foi atrás.

Pelo título do filme, e também quando começa o filme, você já sabe o que vai acontecer. Godzilla vai vencer. Primeiro porque aquele robô não vai ganhar. Segundo porque quando começa explicam que foi feito com a tecnologia do King. Só que o King foi vencido. Se ele foi vencido e é a mesma tecnologia então serão vencidos também.

Só que o filme tem surpresas e reviravoltas. Só com a tecnologia ou com força bruta não iriam conseguir mesmo, mas eles usam a estratégia. E o rei dos monstros é finalmente derrotado e morto. Por incrível que pareça.

Claro, depois ele ressuscita, vence e vai embora em paz com seu filho.

As lutas são muito boas. Prende sua atenção.

E apesar de tudo o filme ainda deixa sua lição de moral, que quem venceu foi a vida. Não a máquina ou a ganância, etc...

Filme - Godzilla vs. Mothra (1992)

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CONTÉM SPOILERS

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Anos 90 né, onde veio o auge do Godzilla. Com melhores efeitos especiais e mais tempo de luta de monstros \ o /

Temos as lutas e tal, mas apesar disso ainda mantém a essência do filme passar mensagem positiva. A de preservação ambiental, corrupção, ganância, cuidar do planeta.

Aqui trabalha com a idéia de que o planeta Terra seja um ser com vida.

Basicamente há milhares de anos uma civilização antiga tratava mal a Terra e o próprio planeta criou Battra, para se defender.

Só que Battra acaba corrompida e daí vem Mothra. Lutam e a batalha é tão devastadora que acaba destruindo tudo.

Na atualidade um meteoro cai no mar e desperta Godzilla. A terra rapidamente começa a preparar sua defesa, e é onde começa a aparecer o ovo da Mothra, depois as larvas das duas, até virarem borboletas e lutarem juntas.

A batalha é legal. Com bastante cena de destruição, raios, etc.

E ressaltando que a idéia da Terra ser um ser vivo vem de muito tempo. Me ensinaram na escola essa teoria, que tal região é o coração do mundo, tal região é o pulmão do mundo, os rios são as veias por onde corre o "sangue", etc...

E essa teoria da Terra "ser viva" e se auto defender também é usada em Changeman, quando ela é invadida e manifesta a Força Terrena.

Filme - Godzilla vs King Ghidorah (1991)

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CONTÉM SPOILERS

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O filme vem com uma nova idéia, como na época isso fazia sucesso então o tema é viagem no tempo. E com isso mudam a origem e a história de Godzilla.

O filme tem boas idéias, mas é muito mal executado, é tudo simples.

Quando se trabalha com viagem no tempo tem que ter um baita de um enredo e de cuidado. E o filme não tem.

Só o básico: O enredo trabalha com pessoas vindo do futuro, dizendo que Godzilla vai destruir tudo e aí precisam impedir o nascimento dele, e escondido criam King Ghidorah.

Só que os dois monstros só despertam no ano atual e mesmo impedindo o nascimento de Godzilla, geral ainda lembra dele.

Não faz sentido, e todos os outros monstros? Invasões alienígenas? Que vieram antes? Até mesmo esses dois, porque não apareceram antes, só nesse ano atual.

Mudar a origem dele não é tão bom assim, mas não impacta tanto no que representa. Godzilla mudou de aparência, porque consumiu radiação moderna, e em maior quantidade.

A questão da invenção ser usada para o bem ou para o mal ainda permanece. Godzilla que um momento era o destruidor e depois passou a ser o salvador.

Também tem a crítica da ameaça nuclear, que isso pode acabar com o planeta.

No geral o filme não é ruim. Eu não gostei porque não gosto de nada que tenha viagem no tempo. E também não gostei das novas origens de Godzilla e King Ghidorah.

Filme - Krull (1983)

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CONTÉM SPOILERS

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Não vou dizer que o filme é ruim porque é um produto da sua época. Ele surfou na onda do sucesso da época que eram filmes Star Wars, mitologias gregas e alguns outros.

Então pegaram várias coisas e fizeram um filme.

Particularmente achei a história legal, isso era comum na época. A donzela indefesa seqüestrada. O príncipe guerreiro em busca para salvá-la e na jornada faz amigos. E aí passam por lugares, aventuras, armadilhas, etc.

Então nessa parte o filme conta com a mudança de vários cenários e construções, e todos bem feitos para época. Até as criaturas que aparecem tem a maquiagem bem trabalhada, os soldados, ciclope, aranha gigante, etc...

O que não gostei e passou a me dar monotonia foram as coreografias, tudo bem simples e amador. Os tiros eram aleatórios nas telas. As lutas de espadas eram piores do que a galera brincando de luta na rua nos anos 90.

A expressão do príncipe é praticamente a mesma. Ele não muda, não mostra emoções. Essa atuação também me incomodou.

Enfim, não vi o filme na época. Vi na atualidade, não curti muito não. Não veria novamente. Mas admito que para época é um bom filme, eu teria gostado muito.

Filme - Madame Teia

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CONTÉM SPOILERS

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Ok que a personagem é escalão C, mas não é desculpa para fazer filme tão ruim.

Aliás isso parece regra da Sony, pegar o universo do Homem Aranha e estragar tudo.

Esse filme não tem roteiro, não tem tempo. É só algumas coisas jogadas lá.

O filme tinha tudo para ser legal, acontecendo antes do nascimento do Peter Parker, podia ser uma boa trama.

O vilão não é nada. Nada é falado dele. Sua motivação. De onde veio, como ficou rico, qual seu objetivo. Nada. Passa o filme inteiro que nem inútil tentando matar as 3 adolescentes, para quebrar da maldição.

Ele rouba uma baita tecnologia e nem mostra ele fazendo isso. Como fez, nada. O filme só te joga as coisas e pronto, só porque precisa.

A "secretária" dele então, nem sabemos o que aconteceu com ela depois.

O tempo de uma cena para outra, ou acontecimento para outro, não bate.

Por exemplo, aquela cena na lanchonete é ridícula. Está lá só pra ter barriga no filme. Mas enfim, começa com as meninas indo até a lanchonete a pé e demoram muito a chegar, até se perdendo. Então da a entender que está longe. Porque estão todas escondidas na floresta, longe de tudo.

Quando a Madame Teia chega, primeiro ela vai a pé, na visão. E chega antes da música acabar. Uma música pode demorar 5 min. Então já mostra que é perto. Só que ela decide ir de carro, mais rápido ainda.

Ela estar sendo procurada sendo acusada de seqüestrar 3 adolescentes, e depois roubar um táxi, simplesmente anda pela cidade, com o táxi batido. Aí estaciona pega uma ferramenta em baixo de outro carro que já estava no chão, tira as placas e deixa lá no chão do lado do carro.

Daí resolve viajar para o Peru, volta para os E.U.A. E fica por isso mesmo, toda essa acusação simplesmente foi esquecida.

Falando dessa viagem, ela vai para o Peru. No meio da selva e acha o lugar apenas com uma foto de árvore tirada a décadas. Sem coordenada, nada. Uma foto de árvore foi lá e achou o lugar.

E parece que ela viajou para o Peru, chegou na selva, encontrou o povo aranha, voltou para os E.U.A. tudo em 24 horas. Não tem passagem de tempo, não souberem fazer isso.

Até a parte das quatro terem histórias parecidas, e estarem se encontrando as vezes, sem perceberem, não foi explicado. Era só ter falado que os destinos estavam ligados através da teia do destino. Simples.

Mas não, é pensar demais. Melhor jogar tudo lá mesmo pra ser uma coincidência.

O vilão ser morto pela Pepsi? Misericórdia...

Claramente a Pepsi pagou muito para propaganda, porque é mostrada sua marca algumas vezes. Aliás, mostrada não, é esfregada na sua cara.

Aí no final foca no letreiro da Pepsi, e é morto por ele. É um filme da Madame Teia ou Filme da Pepsi? Não ficou claro pra mim.

Livros - Chespirito

01 - Sem Querer Querendo

É uma biografia então só vai ler quem gosta da pessoa. É o primeiro ponto.

Só que não é um livro chato como se a pessoa estivesse narrando uma matéria. Ele conta de um jeito fluído, como se fosse uma conversa entre duas pessoas, ou até mesmo uma conversa entre amigos.

Ele adiciona comentários e piadas no meio para te "quebrar" a leitura e tudo é de forma coesa. Não se torna leitura cansativa.

Ler esse livro é se sentir conversando com Roberto Bolaños, a leitura te envolve, te faz esquecer que é uma biografia e te faz pensar que é uma saga, uma aventura.

02- Seu Madruga Vila e Obra

Outro bom livro. Só que aqui é dividido entre o personagem Madruga e o ator que deu vida a ele.

Na verdade, o ator Ramón Valdés é o menos falado.

O livro ele não segue uma narrativa, ele é feito por capítulos.

Fala dos ditados do Seu Madruga. Dos personagens da vila. Do Seu madruga em si. Dos personagens que interpretou no seriado. Das frases. Dos diálogos. De cenas nos episódios, etc.

Do ator fala um pouco sobre ele, sua carreira. Fala sobre sua família. Filmografia.

E também fala de homenagens "pelo mundo", músicas e bandas, lugares, etc.

Quiz. Entrevistas. Depoimentos de fãs.

Ou seja, tem muita coisa, e muita coisa é para criar barriga. Praticamente 75% das informações sobre Seu Madruga nós já sabemos, porque assistimos o seriado.

Ainda sim o livro não é um caso perdido. O restante das informações são válidas. Ainda que sejam menos da metade do livro.

03 - O Diário do Chaves

Livro fundamental se você é fã do seriado.

Aqui é um complemento da série. Totalmente canônico. Ele fala um pouco sobre o Chaves antes de chegar na vila, um pouco do tempo na vila e um pouco sobre o futuro. O seriado acabou na TV, mas no livro continuou.

Aqui é exclusivo sobre o seriado Chaves, tendo foco principal no personagem Chaves.

MAS não deve ser levado ao pé da letra. O seriado tem bastante episódio aleatório que pode contradizer. E também como foi escrito um bom tempo após o término do seriado Bolaños praticamente ignora a existência de Quico e Seu Madruga, dando mais ênfase em seus "substitutos" Popis e Jaiminho.

E é por isso que digo que não deve ser levado ao pé da letra e sim usado como complemento.

Todos nós sabemos da existência do Quico e do Seu Madruga, mesmo o livro tentando fazer com que não existam. E a partir daí vamos usando os seriados para completar, como Quico ir morar com a tia rica, Seu Madruga sair para procurar trabalho, Dona Florinda e Seu madruga terem morrido (mencionado nas séries solo do Kiko e Chiquinha) e por aí vai.

Apesar de fazer parte da cronologia, e ser do Chaves, o tom aqui é diferente da série. Por ser na visão do Chaves há menos atrapalhadas (como estamos acostumados) e mais situações sérias e dramáticas.

Já existe outra edição pelo Pipoca & Nanquim, mais completa que essa. Ainda não tenho, mas se forem comprar já comprem essa mais completa.

04 - Chaves A História Oficial Ilustrada

Uma "mini" biografia.

Porque isso? Bom Antes de ser lançado no Brasil o livro "Sem Querer Querendo", biografia completa de Bolaños, escrito e narrado por ele próprio, esse livro foi lançado antes.

Aqui a história de Bolaños é contada como matéria, separada por datas. Nascimento, moradia, empregos, origem do apelido, etc.

Fala também sobre seus personagens, sobre os personagens da vila, sobre seus seriados. Suas peças de teatro, poemas, filmografia, discografia.

E o maior diferencial é que ele contém bastante imagem, afinal o titulo já diz que é ilustrado.

Tanto esse livro quanto o Sem Querer Querendo são importantes e essenciais. Estilos e informações diferentes, ambos se completam.

05 - Chaves & Chapolin Sigam-me os Bons

É um livro desnecessário na verdade.

É diferente dos outros, creio que a idéia seja justamente essa: quero escrever um livro mas não tem o que escrever, então vou fazer diferente.

Ele só fala o que já sabemos. Várias sinopses de episódios, quiz, canções com cifras.

Aí para completar lista coisas dos episódios tipo os apelidos, ou itens roubados, coisas desse tipo.

Nada demais.