Ou
Mestres do Universo: Salvando Etérnia
------------------------------
CONTÉM SPOILERS
------------------------------
Tanto faz qual seja o nome, ambos fazem sentido.
Apesar que pelo que da a entender da série, o original fará mais sentido pois se trata de revelações.
A série foi feita por Kevin Smith. O cara é um grande fã do universo He-Man, conhecendo tudo. E isso mostra a importância de deixar a criação na mão de um fã que realmente sabe o que faz ao invés de um qualquer que só se interessa em lucro.
Kevin teve e tem a quase impossível missão de fazer uma série que agrade aos fãs antigos (hoje já adultos e mais críticos) e ao mesmo tempo agradar novos fãs.
Ou seja ao mesmo tempo ele tem que manter a série em tons antigos e se reinventar, afinal o que não evolui não sobrevive.
Na minha humilde opinião os 5 primeiros episódios estão ótimos e só há dois jeitos de assistir essa série. O primeiro é conhecer todo universo He-Man (brinquedos, diversas séries e HQs) porque isso já esta sendo usado como base e será usado.
A outra maneira é não conhecer nada e simplesmente curtir. A própria série vai te explicando várias coisas.
A série sem o nome He-Man no título é proposital (óbvio), porque na original o personagem era tão forte que resolvia tudo sozinho, tirava o espaço dos outros. E o foco aqui não é apenas ele.
Nesses 5 episódios, Kevin soube dosar corretamente o nível de protagonismo entre os personagens. E apesar do He-Man passar os episódios morto em nenhum momento ele deixou de ter importância para a trama.
Vamos lá. Essa série atual é uma continuação direta da série clássica dos anos 80. E naquela época os desenhos tinham seu estilo, terminar do mesmo jeito, mesmas poses, ninguém morrer, sem sangue, "ser leve", entre outras coisas.
É uma outra época né. Não da pra assistirmos algo feito hoje e falar que é diferente dos anos 80. Isso é óbvio.
Depois dessa série foram lançados outras séries em desenhos e em HQs, tudo canônico, basicamente. E foram nessas que muita coisa foi explicada.
O universo He-Man e She-Ra (a Horda foi citada na série) é gigantesco. Então explorar as origens dos personagens e lugares, é comum. É o que a série está tentando fazer.
Vimos mais sobre alguns vilões. Sobre a Teela (que nas outras obras já foi revelado sobre seu pai, sua mãe, se destino), sobre Mentor, Maligna, Gorpo e até a própria Etérnia e o castelo.
Os ancestrais do He-Man, por exemplo, um deles foi o primeiro protótipo do boneco. Viu como conhecer o universo He-Man te torna a série melhor? E não conhecê-lo não prejudica em nada, até porque sobre a Teela vai ser revelado.
Sobre a Teela parecia o Chaves sempre que ele ia falar seu nome era interrompido. :P
Ao que muitos criticam sem entender mesmo é que o roteiro não é fraco e a Teela não é uma mimada. Naquele momento de apenas ela não saber depois de ter se dedicado tanto, dedicado sua vida, ela se sentiu traída pelas pessoas mais próximas. Se sentiu carta fora do baralho.
Aquela amiga dela não é uma namorada (ta, se fosse dane-se), ela é uma personagem desde a série antiga. A Teela estava magoada com todos e consigo mesma, estava brava também. Ela ter sido a escolhida para a missão é porque ela tem um destino já revelado em séries anteriores.
Então não é um desenho da Teela. Ela teve o cargo de líder e principal desses 5 primeiros episódios. Não foi da série foi dos 5 primeiros episódios. Como será no futuro, ainda não saberemos, mas não podemos crucificar uma série por causa disso.
Toda aquela equipe doída que jamais imaginaríamos tem um propósito. Cada um ali tem seu motivo e objetivo.
Enfim creio que essa série promete ser bem coerente e surpreendente. Nos revelar muito sobre os personagens e o mundo.
Sem sombra de dúvidas eu gostei e recomendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário